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19/01/2008 - 23h44

Confirmada 8ª morte por febre amarela; Saúde alerta para superdosagem de vacina

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da Folha Online

O Ministério da Saúde confirmou no sábado (19) a oitava morte por febre amarela neste ano no Brasil. A elevação acentuada na procura pela vacina por pessoas que já tomaram a dose em prazo inferior a dez anos forçou a Secretária de Vigilância em Saúde emitir um alerta contra a superdosagem.

Ao todo, 12 casos da doença foram confirmados e outros oito --entre eles uma morte-- estão em investigação. Hoje o total de notificações chegou a 33, dos quais 16 já foram descartados e sete permanecem em investigação, seis deles em Goiás e um em Mato Grosso do Sul.

A oitava morte ocorreu em 4 de janeiro e foi informada pela Secretaria de Saúde de Goiás. De todos os casos confirmados até agora, dez ocorreram no Estado --entre eles todas as mortes-- e dois em Mato Grosso do Sul.

Segundo o Ministério da Saúde, a imunização é válida por dez anos e não deve ser tomada mais de uma vez no período. Segundo a pasta, há 31 casos de reações adversas à vacina contra febre amarela por superdosagem.

Estas pessoas, segundo o ministério, tomaram uma nova dose de vacina antes que a anterior expirasse. Em dois destes casos, os pacientes estão internados em estado grave. Existe um caso de uma pessoa que tomou a vacina anualmente desde 2004.

Entre os sintomas da superdosagem listados pelo Ministério da Saúde estão febre acima de 39º, vômito, enrijecimento dos músculos, alergia e problemas neurológicos.

A partir da segunda-feira (21), a Vigilância em Saúde irá pedir às secretarias estaduais de saúde que reforcem o alerta à população sobre os possíveis riscos de revacinação contra a febre amarela.

Endêmica

Os Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul estão na área onde a doença é considerada endêmica. Todos os Estados da região Norte, além de Maranhão e Distrito Federal também estão nesta classificação. O sul do Piauí, o oeste da Bahia e as faixas oeste de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são consideradas áreas de transição.

O melhor modo de se prevenir contra a febre amarela é a vacinação, por isso existe uma corrida aos postos de saúde para a imunização. Pessoas a quem a vacina é contra-indicada, (crianças com menos de seis meses, quem tem alergia a ovo, mulheres grávidas ou pessoas com Aids) devem evitar as regiões endêmicas, usar repelente e expor a menor área possível do corpo.

Comentários dos leitores
Pedro Nunes (72) 09/05/2009 09h23
Pedro Nunes (72) 09/05/2009 09h23
Agradeço aos comentários da Sra. Tatiana Amaral e do Sr. Odair Martins, extremamente esclarecedores, suas experiências com o assunto realmente ajudam a posicionar as pessoas interessadas neste assunto, quanto a responsabilizar a imprensa, objeto da maioria dos outros comentários, me perdoem, mas, é exatamente este um dos maiores problemas da educação do Brasil de hoje, interpretação de textos, alías, muito bem observado no comentário do Sr. Jason Macedo de Oliveira. sem opinião
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Roberto Locatelli (19) 09/05/2009 05h30
Roberto Locatelli (19) 09/05/2009 05h30
De um lado, o governo do Estado é incompetente.
Do outro, uma mídia terrorista que faz pessoas irem se vacinar sem consultar um médico antes. Essa vacina tem várias contra-indicações. Resultado: dois mortos - até agora.
sem opinião
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Luís da Velosa (669) 12/01/2009 18h50
Luís da Velosa (669) 12/01/2009 18h50
É inacreditável. Como é que um Estado como São Paulo permite a proliferação de uma doença que deveria ser erradicada há dezenas de anos. 24 opiniões
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