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12/09/2001 - 03h37

Cheques de policial morto em flat de Alphaville serão investigados

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do Agora São Paulo

A Polícia Civil de Barueri está investigando a procedência de três cheques encontrados no bolso do investigador Marcos Amorim Bezerra, um dos mortos no flat de Alphaville durante a perseguição a Fernando Dutra Pinto, que sequestrou o empresário e apresentador Silvio Santos.

Na data do crime, o delegado Marcelo José do Prado, presidente do inquérito dos homicídios, apreendeu no bolso do investigador R$ 11, dois cheques no valor de R$ 1.650 e outro de R$ 20 mil, além de documentos.

No bolso do investigador Paulo Tamotsu Tamaki foram apreendidos R$ 21 e documentos. Segundo a mulher dele, Maria Isabel Tamaki, do dinheiro apreendido, R$ 10 pertenciam ao 91º DP (Ceasa).

Prado não quis dizer a quem pertenceriam os cheques. Ele disse que não apreendeu qualquer valor destinado ao pagamento do resgate em poder dos policiais.

Anteontem, em entrevista ao programa "Flash", da Rede Bandeirantes, Iris Abravanel, mulher de Silvio Santos, disse ter sentido um dia antes do sequestro que Fernando Dutra iria à sua casa.

"Naquela noite senti que Fernando ia chegar na minha casa. Liguei para o guarda e falei para não abrir a guarita em hipótese alguma. Eu fiquei vigiando a minha casa até as seis da manhã", disse. Quando Silvio foi feito refém, ela afirmou ter ficado mais calma do que no sequestro da filha. "Com o Silvio fiquei mais tranquila, porque ele tem traquejo para conversar e controlar a situação".

Iris disse ainda que perdoou os sequestradores já no segundo dia do sequestro de Patrícia. "Percebi que se eu não perdoasse, ia me contaminar com o ácido que eu estava despejando de raiva".

Silvio Santos e sua família já deixaram a casa no Morumbi e ficarão hospedados no sítio de amigos durante algum tempo.
 

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