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02/10/2001
-
19h28
LÍVIA MARRA
da Folha Online
A polícia apreendeu 200 estiletes, três celulares, quatro "teresas" (cordas feitas com lençóis) e dois pares de algemas na penitenciária José Parada Neto, conhecida como P1, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Os presos estavam rebelados desde domingo, quando impediram a entrada das visitas. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, quatro presos ficaram feridos e 27 foram transferidos.
Hoje, os presos queimaram colchões e destruíram algumas instalações do presídio. Eles atiraram telhas e pedras contra os policiais, que dispararam tiros e lançaram bombas de efeito moral.
Conforme a secretaria, ficaram feridos os presos Marcos Pereira da Silva, Ronivaldo Oliveira Gomes, Valdecir Rodrigues e Elias da Silva. Dois dos presos foram feridos a golpes de estiletes. Eles foram levados para o Hospital Municipal de Urgências.
O corregedor de presídios do Estado, Clayton Alfredo Nunes, esteve no local para ouvir presos, funcionários e o diretor da P1, José Vicente da Cruz.
Os detentos haviam realizado um protesto domingo, impedindo a entrada das visitas. Eles pediam a saída do diretor da penitenciária, que assumiu o cargo há cerca de três meses.
No entanto, segundo a secretaria, Cruz diz que está sendo boicotado.
A rebelião de hoje teria sido liderada pelo Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade (CRBC), facção criminosa rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Ainda segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, parentes dos presos transferidos dizem que eles sofrerão represálias, em razão da presença de integrantes do PCC nos outros presídios.
A penitenciária José Parada Neto tem capacidade para 804 presos, mas abrigava 977 antes das 27 transferências.
Leia mais sobre presídios
Polícia apreende 200 estiletes e transfere 27 presos de Guarulhos (SP)
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da Folha Online
A polícia apreendeu 200 estiletes, três celulares, quatro "teresas" (cordas feitas com lençóis) e dois pares de algemas na penitenciária José Parada Neto, conhecida como P1, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Os presos estavam rebelados desde domingo, quando impediram a entrada das visitas. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, quatro presos ficaram feridos e 27 foram transferidos.
Hoje, os presos queimaram colchões e destruíram algumas instalações do presídio. Eles atiraram telhas e pedras contra os policiais, que dispararam tiros e lançaram bombas de efeito moral.
Conforme a secretaria, ficaram feridos os presos Marcos Pereira da Silva, Ronivaldo Oliveira Gomes, Valdecir Rodrigues e Elias da Silva. Dois dos presos foram feridos a golpes de estiletes. Eles foram levados para o Hospital Municipal de Urgências.
O corregedor de presídios do Estado, Clayton Alfredo Nunes, esteve no local para ouvir presos, funcionários e o diretor da P1, José Vicente da Cruz.
Os detentos haviam realizado um protesto domingo, impedindo a entrada das visitas. Eles pediam a saída do diretor da penitenciária, que assumiu o cargo há cerca de três meses.
No entanto, segundo a secretaria, Cruz diz que está sendo boicotado.
A rebelião de hoje teria sido liderada pelo Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade (CRBC), facção criminosa rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Ainda segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, parentes dos presos transferidos dizem que eles sofrerão represálias, em razão da presença de integrantes do PCC nos outros presídios.
A penitenciária José Parada Neto tem capacidade para 804 presos, mas abrigava 977 antes das 27 transferências.
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