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02/10/2001
-
20h35
CLAUDIO LIZA JUNIOR
da Folha de S.Paulo, em Campinas
A maior chuva registrada na região nos últimos 111 anos, entre anteontem e ontem, deixou pelo menos 151 famílias desabrigadas, duas pessoas mortas e uma terceira desaparecida.
Segundo o Cepagri (Centro de Estudos em Agricultura), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), choveu 144 milímetros na região, 18% a mais que a média normal de outubro.
O volume de água acumulado em menos de um dia foi o maior já registrado desde 1890, de acordo com o próprio Cepagri.
As duas mortes ocorridas decorrentes das chuvas aconteceram em Campinas.
O Corpo de Bombeiros da cidade confirmou nesta terça-feira que a dona-de-casa Vilma de Souza Mendes, 38, morreu eletrocutada em sua casa no Jardim Satélite Íris, durante a tempestade que atingiu a cidade de madrugada.
Ela teria sido atingida pelo choque causado por um fio de alta tensão que caiu no quintal da casa. O quintal estava alagado no momento do incidente.
Na noite de anteontem, no Jardim Novo Mundo, o metalúrgico Gilmar Dias de Oliveira, 23, morreu atingido por um raio, segundo a Defesa Civil de Campinas.
Já, em Santa Bárbara d'Oeste, um homem, cuja identidade não foi revelada, está desaparecido desde anteontem. Ele foi visto caindo e sendo levado pela enxurrada no córrego Molon.
Segundo informou a Prefeitura de Campinas, 66 famílias ficaram desabrigadas no município, principalmente nos bairros das regiões norte e leste.
Elas estão abrigadas temporariamente na Sociedade Amigos de Bairro do Jardim Santa Mônica, na Igreja São Francisco de Assis e no Centro Comunitário Chico Mendes.
Pontos de alagamento
A Defesa Civil registrou 39 pontos de alagamentos na cidade, além de oito ocorrências de enchentes em avenidas.
Em Sumaré, foram 85 as famílias que tiveram as casas inundadas. Os desabrigados são de bairros próximos ao ribeirão Quilombo e foram removidos pela prefeitura ao Centro Esportivo.
Chuva em Campinas deixa dois mortos e um desaparecido
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da Folha de S.Paulo, em Campinas
A maior chuva registrada na região nos últimos 111 anos, entre anteontem e ontem, deixou pelo menos 151 famílias desabrigadas, duas pessoas mortas e uma terceira desaparecida.
Segundo o Cepagri (Centro de Estudos em Agricultura), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), choveu 144 milímetros na região, 18% a mais que a média normal de outubro.
O volume de água acumulado em menos de um dia foi o maior já registrado desde 1890, de acordo com o próprio Cepagri.
As duas mortes ocorridas decorrentes das chuvas aconteceram em Campinas.
O Corpo de Bombeiros da cidade confirmou nesta terça-feira que a dona-de-casa Vilma de Souza Mendes, 38, morreu eletrocutada em sua casa no Jardim Satélite Íris, durante a tempestade que atingiu a cidade de madrugada.
Ela teria sido atingida pelo choque causado por um fio de alta tensão que caiu no quintal da casa. O quintal estava alagado no momento do incidente.
Na noite de anteontem, no Jardim Novo Mundo, o metalúrgico Gilmar Dias de Oliveira, 23, morreu atingido por um raio, segundo a Defesa Civil de Campinas.
Já, em Santa Bárbara d'Oeste, um homem, cuja identidade não foi revelada, está desaparecido desde anteontem. Ele foi visto caindo e sendo levado pela enxurrada no córrego Molon.
Segundo informou a Prefeitura de Campinas, 66 famílias ficaram desabrigadas no município, principalmente nos bairros das regiões norte e leste.
Elas estão abrigadas temporariamente na Sociedade Amigos de Bairro do Jardim Santa Mônica, na Igreja São Francisco de Assis e no Centro Comunitário Chico Mendes.
Pontos de alagamento
A Defesa Civil registrou 39 pontos de alagamentos na cidade, além de oito ocorrências de enchentes em avenidas.
Em Sumaré, foram 85 as famílias que tiveram as casas inundadas. Os desabrigados são de bairros próximos ao ribeirão Quilombo e foram removidos pela prefeitura ao Centro Esportivo.
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