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16/10/2001
-
03h41
da Folha de S.Paulo
O secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, disse ontem que seria preciso construir um presídio por mês no Estado para solucionar o problema da superlotação nas unidades.
"O CDP resolve o problema da superlotação sim, acontece que temos que construir mais presídios e isso não se consegue nessa velocidade. Se há de 800 a 1.000 presos novos a cada mês, seria necessário construir um presídio novo por mês e ninguém consegue isso", disse.
Furukawa é o idealizador do projeto dos CDPs que estão sendo construídos no Estado.
Publicação da secretaria sobre investimentos realizados até o final de 2000 mostra que 24,6 mil novas vagas foram criadas a partir de 95 no Estado de São Paulo, com a previsão de chegar a 33,2 mil até 2002.
Para Furukawa, o crescimento acelerado do número de presos e a falta de investimentos de governos anteriores explicam a situação atual. De 1947 a 1994, foram criadas 18,7 mil vagas.
O secretário defende a vinda de mais verbas do Fundo Penitenciário Nacional para São Paulo, onde está a metade da população carcerária do país. Para ele, a divisão de recursos deveria ser proporcional ao número de presos.
Dois CDPs entregues em Guarulhos (Grande São Paulo) receberam recursos da União, que também é parceira do Estado no plano de desativação da Casa de Detenção -dez novas unidades vão receber os 7.000 detentos da maior prisão da América Latina.
"Seria necessário construir um presídio por mês", diz secretário
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O secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, disse ontem que seria preciso construir um presídio por mês no Estado para solucionar o problema da superlotação nas unidades.
"O CDP resolve o problema da superlotação sim, acontece que temos que construir mais presídios e isso não se consegue nessa velocidade. Se há de 800 a 1.000 presos novos a cada mês, seria necessário construir um presídio novo por mês e ninguém consegue isso", disse.
Furukawa é o idealizador do projeto dos CDPs que estão sendo construídos no Estado.
Publicação da secretaria sobre investimentos realizados até o final de 2000 mostra que 24,6 mil novas vagas foram criadas a partir de 95 no Estado de São Paulo, com a previsão de chegar a 33,2 mil até 2002.
Para Furukawa, o crescimento acelerado do número de presos e a falta de investimentos de governos anteriores explicam a situação atual. De 1947 a 1994, foram criadas 18,7 mil vagas.
O secretário defende a vinda de mais verbas do Fundo Penitenciário Nacional para São Paulo, onde está a metade da população carcerária do país. Para ele, a divisão de recursos deveria ser proporcional ao número de presos.
Dois CDPs entregues em Guarulhos (Grande São Paulo) receberam recursos da União, que também é parceira do Estado no plano de desativação da Casa de Detenção -dez novas unidades vão receber os 7.000 detentos da maior prisão da América Latina.
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