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20/10/2001 - 04h07

DNA irá definir se havia mais uma pessoa em flat de Barueri

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da Folha de S.Paulo

A polícia espera resultado de exame de DNA para saber se realmente havia uma quinta pessoa -desconhecida até agora- no local onde dois policiais civis morreram em uma suposta troca de tiros com o sequestrador de Silvio Santos, Fernando Dutra Pinto, na Grande São Paulo.

A dúvida existe desde a divulgação do resultado dos exames de sangue, feitos a partir de amostras coletadas no flat L'Etoile, em Barueri, palco do confronto. Surgiu nos testes um tipo B que não é dos policiais mortos nem de Dutra Pinto ou do agente Reginaldo Nardis, que sobreviveu.
O Instituto de Criminalística está reavaliando as 16 amostras de sangue, mais o material coletado recentemente com o agente, para saber quais sequências genéticas existiam no local. Todos os quatro homens que estavam no 10º andar do flat foram feridos a bala.

Pelo que a Folha apurou, os peritos querem saber se há risco de o primeiro resultado ter sofrido alterações por causa de uma eventual mistura de sangues diferentes ou pela ação de microorganismos, pelo fato de o local não ter sido preservado adequadamente.

O resultado do sequenciamento genético das manchas de sangue deve sair em duas semanas.

O teste deve tirar dúvidas de um dos vários mistérios do caso, cuja investigação segue em sigilo na polícia. Relatório da Corregedoria da Polícia Civil apontou diversas irregularidades na operação.

Ontem, foi realizada nova reconstituição do tiroteio no flat. Nardis voltou a sustentar a versão de que Dutra Pinto é autor das mortes. O delegado Paulo Roberto Viesi afirmou que Dutra Pinto será convocado para outra reconstituição. Se as versões forem muito divergentes, a polícia pode requisitar ainda uma acareação.
 

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