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30/10/2001
-
08h30
da Folha de S.Paulo
O presidente da Febem de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, determinou ontem que seja feito um levantamento dos monitores mortos este ano para saber se procedem as denúncias do sindicato da categoria de que funcionários estão sendo assassinados por causa do contato com adolescentes infratores.
Pelo menos sete deles foram mortos a tiros neste ano, fora de unidades de internação, em crimes que indicam ter havido emboscada e vingança, de acordo com o Sintraenfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência ao Menor e à Família do Estado de São Paulo).
O presidente da entidade, Antonio Gilberto da Silva, 35, prepara uma representação para ser levada ao Ministério Público relacionando os casos. Para ele, o funcionário tem sido "punido" por falhas da Febem.
"Se a Febem não dá papel higiênico para os internos, por exemplo, eles cobram dos funcionários, acham que eles é que estão escondendo."
A Febem confirma que três nomes da lista do Sintraenfa são de funcionários assassinados -todos da unidade Parelheiros-, mas, por enquanto, não diz se há relação entre os crimes.
O monitor Adriano Carvalho de Toledo, 27, morreu em agosto, no Jardim São Pedro (zona leste), com vários tiros. Seu corpo foi encontrado perto da moto que pilotava, mas não há testemunhas ou pistas dos criminosos. Ele havia sido afastado do trabalho depois de ter sido agredido em uma rebelião na unidade de Parelheiros.
A lista do sindicato mostra que as vítimas dos homicídios trabalhavam nas unidades: Raposo Tavares e Parelheiros, na capital; em Franco da Rocha, na Grande São Paulo; e no Guarujá (litoral). Os nomes foram reunidos a partir de contatos com familiares.
Febem apura denúncia de que 7 monitores foram mortos por vingança
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O presidente da Febem de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, determinou ontem que seja feito um levantamento dos monitores mortos este ano para saber se procedem as denúncias do sindicato da categoria de que funcionários estão sendo assassinados por causa do contato com adolescentes infratores.
Pelo menos sete deles foram mortos a tiros neste ano, fora de unidades de internação, em crimes que indicam ter havido emboscada e vingança, de acordo com o Sintraenfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência ao Menor e à Família do Estado de São Paulo).
O presidente da entidade, Antonio Gilberto da Silva, 35, prepara uma representação para ser levada ao Ministério Público relacionando os casos. Para ele, o funcionário tem sido "punido" por falhas da Febem.
"Se a Febem não dá papel higiênico para os internos, por exemplo, eles cobram dos funcionários, acham que eles é que estão escondendo."
A Febem confirma que três nomes da lista do Sintraenfa são de funcionários assassinados -todos da unidade Parelheiros-, mas, por enquanto, não diz se há relação entre os crimes.
O monitor Adriano Carvalho de Toledo, 27, morreu em agosto, no Jardim São Pedro (zona leste), com vários tiros. Seu corpo foi encontrado perto da moto que pilotava, mas não há testemunhas ou pistas dos criminosos. Ele havia sido afastado do trabalho depois de ter sido agredido em uma rebelião na unidade de Parelheiros.
A lista do sindicato mostra que as vítimas dos homicídios trabalhavam nas unidades: Raposo Tavares e Parelheiros, na capital; em Franco da Rocha, na Grande São Paulo; e no Guarujá (litoral). Os nomes foram reunidos a partir de contatos com familiares.
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