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30/05/2008 - 02h34

Denunciados pelo MPF terão 15 dias para apresentar defesa prévia

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da Agência Brasil

Os 16 denunciados pelo MPF (Ministério Público Federal) na Operação Segurança Pública S/A terão 15 dias para apresentar suas defesas prévias ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), formado por 27 juízes que decidirão se abrem processo penal.

Segundo os procuradores do MPF, tratava-se de uma organização criminosa que usou a estrutura da Polícia Civil do Rio de Janeiro para praticar lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção.

Entre os presos, estão Álvaro Lins, deputado estadual e ex-chefe de polícia, e Anthony Garotinho, ex-governador e ex-secretário de Segurança.

Macarena Lobos/Folha Imagem
O deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio Álvaro Lins
O deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio Álvaro Lins

Os 16 presos sofrem acusações de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando e corrupção passiva e ativa.

Segundo o procurador Maurício da Rocha Ribeiro, existem provas de que o grupo promovia corrupção em delegacias de polícia, com nomeações políticas de delegados que aceitassem participar do esquema --que incluía extorsão de empresários e acobertamento de atividades ilícitas-- e remoção de quem fosse contra.

"Eles estão denunciados como participantes de uma organização criminosa que, durante anos, atuou no interior do governo do estado, especialmente na área de segurança pública, com o fim da prática de fatos ilícitos. Consta da nossa denúncia que,tanto o ex-governador Garotinho quanto Álvaro Lins participam ativamente da organização e da concepção dessa organização criminosa."

Os procuradores negaram que a ex-governadora Rosinha Garotinho e o ex-secretário de Segurança e atual deputado federal Marcelo Itagiba estivessem envolvidos no esquema.

 

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