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10/06/2008 - 09h53

Boletim da prefeitura aponta que Aids afeta mais os heterossexuais em SP

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da Folha Online

Um boletim elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo aponta que dos homens que tiveram diagnóstico de Aids em São Paulo em 2007, a maioria (36,6%), se infectou justamente em relações heterossexuais.

Os dados, obtidos pela Folha, contrapõem a tese do chefe do departamento de HIV/Aids da OMS (Organização Mundial da Saúde), Kevin de Cock, para quem não há risco de uma epidemia entre heterossexuais, informa o jornalista Ricardo Westin, nesta terça-feira em reportagem publicada pela Folha (a íntegra da reportagem está disponível somente para assinantes do UOL e do jornal).

A afirmação foi feita na segunda-feira (9) por Cock. Segundo a versão eletrônica do diário britânico "The Independent", o chefe de departamento de HIV/Aids da OMS disse que risco de uma epidemia heterossexual global desapareceu.

O boletim obtido pela Folha mostra que em 2007, dos homens que tiveram diagnóstico de Aids em São Paulo, a maioria (36,6%) se infectou justamente em relações heterossexuais. As formas de infecção por meio de relações homossexuais aparece em segundo lugar, com 24,8% do total, seguida das bissexuais (9,8%) e o uso de droga injetável (7,4%).

A declaração de Cock foi rebatida pela psicóloga Maria Cristina Abbate, que coordena o programa de DST/ Aids da Secretaria Municipal da Saúde. Ela avaliou como "perigosa" a declaração do integrante da OMS e que ela pode induzir os heterossexuais a pensar como antes. "Se você põe um vetor moral ou religioso na epidemia, você presta um desserviço", afirma.

A reportagem completa está na Folha desta terça-feira, que está nas bancas.

 

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