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18/06/2008 - 20h15

Porteiro diz que Alexandre Nardoni chegou 2 minutos após queda da filha

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PAULO TOLEDO PIZA
Colaboração para a Folha Online

O porteiro do edifício London, Valdomiro da Silva Veloso, afirmou em depoimento ao juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, que o tempo decorrido entre a queda de Isabella e a chegada do pai da menina, Alexandre Nardoni, 29, ao térreo foi de dois minutos.

Veloso trabalhava na guarita do prédio na noite do crime e foi a segunda testemunha a ser ouvida nesta quarta-feira. Ele depôs das 16h15 às 17h35 e confirmou o relato que deu à polícia durante a fase de inquérito policial do caso.

O porteiro disse ter ouvido uma batida forte e, ao sair da guarita para verificar o que era, encontrou Isabella caída na grama do jardim. Então ele ligou pelo interfone para Antonio Lucio Teixeira, morador do primeiro andar, e pediu para o condômino chamar a polícia. Dois minutos depois, Alexandre apareceu.

Segundo o porteiro, o pai da menina estava sozinho e chegou dizendo que um ladrão havia arrombado seu apartamento, cortado a tela de proteção e jogado sua menina. Em seguida, o pai de Isabella teria pedido a Veloso para subir e ver se o ladrão ainda estava lá, mas Veloso disse que não poderia deixar seu posto de trabalho.

Na seqüência chegou a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, com um dos filhos no colo. O porteiro disse à Justiça que a madrasta foi direto falar com ele, sem se preocupar com a enteada. Veloso afirmou que ela o xingou, dizendo que o prédio não tinha segurança.

O porteiro disse também que a polícia chegou, fechou os portões e proibiu a saída de pessoas do prédio. Depois os policiais militares fizeram uma varredura no prédio. A defesa questionou Veloso a respeito das chaves dos moradores. Ele respondeu que as chaves ficavam com os próprios moradores. Quando havia reforma, os condôminos davam o nome dos profissionais que iriam fazer o trabalho e deixavam as chaves na portaria, para ele entregá-las às pessoas autorizadas.

A bancária Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella, foi a primeira testemunha de uma série de dez que devem ser ouvidas hoje. A primeira audiência dos depoimentos aconteceu ontem (17), quando oito pessoas foram ouvidas.Às 16h15 começou o depoimento de Valdomiro da Silva Veloso, o porteiro que trabalhava no edifício na noite em que Isabella morreu.

 

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