Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/01/2002 - 14h27

Saiba mais sobre Fernando Dutra Pinto, que morreu na prisão em SP

Publicidade

RICARDO FELTRIN
Editor de Cotidiano da Folha Online

Fernando Dutra Pinto, 22, cresceu como um garoto comum na periferia de São Paulo, com um único sonho: ter um carro, casa própria e roupas de grife.

Essas eram suas maiores ambições, segundo amigos de infância e o próprio pai de Fernando, o motorista Antonio Sebastião.

Para ele, a vontade do filho de "ter dinheiro" para realizar seus sonhos de consumo poderia ter sido um dos motivos que o levou a sequestrar Patrícia Abravanel.

"Ele sempre foi um bom menino", disse o pai à época da prisão.

Quando adolescente, Dutra Pinto chegou a frequentar a Assembléia de Deus, mas sua vocação religiosa não foi longe. Teria frequentado a igreja apenas dos 14 aos 15 anos.

Fernando e o irmão-cúmplice no sequestro, Esdras, sempre foram muito unidos. Esdras continua preso acusado de co-autoria no crime. A outra cúmplice de Dutra Pinto foi sua então namorada, Luciana Santos Souza, 24, a Jenifer (que tambem está presa).

Os irmãos eram "unha e carne": trabalharam juntos em supermercados, em lojas e estavam desempregados quando planejaram _juntos_ o sequestro.

Dutra Pinto completou o segundo grau e chegou a fazer pré-vestibular para direito. Segundo o pai, "desistiu porque não tinha dinheiro".

"Doeu. Eles ficam vendo tanta corrupção no Brasil, tanto homem famoso ficando rico da noite para o dia, que começam a pôr coisas na cabeça", afirmou o motorista após a prisão do filho.



Leia mais sobre a morte de Dutra Pinto
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página