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03/01/2002
-
21h30
da Agência Folha
Relatório da Defesa Civil entregue nesta quinta-feira ao Ministério da Integração Nacional calculou em R$ 10,9 milhões o prejuízo causado pelas chuvas do último dia 31 na cidade de Goiás. As águas atingiram casas e prédios seculares do centro histórico, após o enchimento do rio Vermelho, que corta o município.
Segundo a Defesa Civil, 75 casas foram danificadas, e 23 ficaram completamente destruídas. A enchente também atingiu 25 estabelecimentos comerciais, três prédios públicos, uma entidade filantrópica e um museu.
Cerca de 190 pessoas ficaram desabrigadas. Seis pontes caíram e 12 foram danificadas na cidade e distritos vizinhos. O tráfego precisou ser interrompido na GO-164.
Cerca de R$ 100 mil serão liberados até segunda-feira pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para o escoramento dos prédios históricos com ameaça de desabamento. "São os prédios mais importantes da região, por isso, precisam ser preservados," disse o presidente do órgão, Carlos Reck.
Segundo Reck, o Iphan e o Ministério da Cultura disponibilizarão um novo montante após a conclusão do levantamento de recursos necessários para a restauração do centro histórico.
Dados preliminares do órgão estimam um prejuízo em torno de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões. Os valores diferem da avaliação de feita pela Defesa Civil por considerar também o valor histórico e cultural das construções.
O Iphan apontou avarias em 85 edificações _51 residenciais e 34 comerciais_ na área tombada como patrimônio histórico da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em dezembro. Para a chefe da divisão técnica do órgão, Cristina Portugal, "entre 35 e 40 tiveram perda total, mas o número pode dobrar".
As perdas foram classificadas em quatro níveis: leve, média, severa e total. Apenas no caso de perdas totais, com comprometimento de 70% a 80% da área do imóvel, está prevista a reconstrução. Caso contrário, haverá apenas a restauração.
O ministro da Cultura, Francisco Wefford, também confirmou a liberação de R$ 2 milhões do programa Monumenta, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, até meados de fevereiro. "Esse dinheiro é uma antecipação dos R$ 3 milhões que a prefeitura havia solicitado. Ao invés de usá-lo na restauração de prédios e infra-estrutura, usaremos na reconstrução," afirmou o prefeito Boadyr Veloso (PPB).
Arraias
Fortes chuvas iniciadas na madrugada de ontem também provocaram a inundação de 85 casas na cidade histórica de Arraias (TO). Segundo autoridades locais, 25 casas desabaram, as ruas estão submersas, o calçamento foi destruído e parte do acervo histórico foi destruído.
Leia mais sobre as chuvas
Defesa Civil calcula em R$ 10,9 milhões prejuízos da chuva em Goiás
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Relatório da Defesa Civil entregue nesta quinta-feira ao Ministério da Integração Nacional calculou em R$ 10,9 milhões o prejuízo causado pelas chuvas do último dia 31 na cidade de Goiás. As águas atingiram casas e prédios seculares do centro histórico, após o enchimento do rio Vermelho, que corta o município.
Segundo a Defesa Civil, 75 casas foram danificadas, e 23 ficaram completamente destruídas. A enchente também atingiu 25 estabelecimentos comerciais, três prédios públicos, uma entidade filantrópica e um museu.
Cerca de 190 pessoas ficaram desabrigadas. Seis pontes caíram e 12 foram danificadas na cidade e distritos vizinhos. O tráfego precisou ser interrompido na GO-164.
Cerca de R$ 100 mil serão liberados até segunda-feira pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para o escoramento dos prédios históricos com ameaça de desabamento. "São os prédios mais importantes da região, por isso, precisam ser preservados," disse o presidente do órgão, Carlos Reck.
Segundo Reck, o Iphan e o Ministério da Cultura disponibilizarão um novo montante após a conclusão do levantamento de recursos necessários para a restauração do centro histórico.
Dados preliminares do órgão estimam um prejuízo em torno de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões. Os valores diferem da avaliação de feita pela Defesa Civil por considerar também o valor histórico e cultural das construções.
O Iphan apontou avarias em 85 edificações _51 residenciais e 34 comerciais_ na área tombada como patrimônio histórico da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em dezembro. Para a chefe da divisão técnica do órgão, Cristina Portugal, "entre 35 e 40 tiveram perda total, mas o número pode dobrar".
As perdas foram classificadas em quatro níveis: leve, média, severa e total. Apenas no caso de perdas totais, com comprometimento de 70% a 80% da área do imóvel, está prevista a reconstrução. Caso contrário, haverá apenas a restauração.
O ministro da Cultura, Francisco Wefford, também confirmou a liberação de R$ 2 milhões do programa Monumenta, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, até meados de fevereiro. "Esse dinheiro é uma antecipação dos R$ 3 milhões que a prefeitura havia solicitado. Ao invés de usá-lo na restauração de prédios e infra-estrutura, usaremos na reconstrução," afirmou o prefeito Boadyr Veloso (PPB).
Arraias
Fortes chuvas iniciadas na madrugada de ontem também provocaram a inundação de 85 casas na cidade histórica de Arraias (TO). Segundo autoridades locais, 25 casas desabaram, as ruas estão submersas, o calçamento foi destruído e parte do acervo histórico foi destruído.
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