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08/01/2002
-
14h57
MILENA BUOSI
da Folha Online
O comandante-geral da Polícia Militar de Salvador, coronel Jorge Luiz de Souza Santos, afirmou que a manifestação realizada hoje por PMs em batalhões da cidade teve caráter político. "A movimentação ocorreu por causa de grupos de oposição ao governo estadual, ligados à CUT (Central Única do Trabalhador), que decidiram incitar a participação de outros policiais", disse.
Segundo o comandante, o aquartelamento ocorreu apenas no 5º e 8º batalhões da PM, e envolveu cerca de 200 policiais. Os locais foram invadidos nesta manhã pela Tropa de Choque, que teria atirado e usado bombas de gás lacrimogêneo. A informação não foi confirmada pelo comandante.
"A polícia fez uma ocupação de terreno, de área. Não tenho o relatório ainda sobre o que foi usado", disse. Souza Santos, no entanto, admitiu que a polícia adotou "uma ação enérgica" para controlar a manifestação.
O coronel afirmou que ninguém ficou ferido. No entanto, alguns policiais rebelados foram detidos e a situação deles será analisada pelo comando da corporação.
Ontem, cinco policiais _um sargento, um cabo e três soldados_ foram detidos por incitar uma paralisação por meio do rádio de comunicação da PM. "Eles tentaram fazer convocação pelo rádio e foram autuados, presos e apresentados ao juiz militar", disse. Os cinco trabalhavam na operação especial "Verão Seguro", montada em Salvador para esta estação.
Em julho do ano passado, policiais militares realizaram greve na Bahia, o que gerou pânico na população. A CUT divulgou nota na qual acusa o governo de não cumprir acordo que teria sido firmado em 2001, no fim da greve. Já o comandante da PM afirmou que todo o acordo foi cumprido.
O comandante afirmou ainda que o comércio está funcionando normalmente em Salvador, a polícia está nas ruas e "o clima é de tranquilidade".
Leia mais sobre a crise na polícia
Comandante da PM diz que paralisação na BA foi política
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da Folha Online
O comandante-geral da Polícia Militar de Salvador, coronel Jorge Luiz de Souza Santos, afirmou que a manifestação realizada hoje por PMs em batalhões da cidade teve caráter político. "A movimentação ocorreu por causa de grupos de oposição ao governo estadual, ligados à CUT (Central Única do Trabalhador), que decidiram incitar a participação de outros policiais", disse.
Segundo o comandante, o aquartelamento ocorreu apenas no 5º e 8º batalhões da PM, e envolveu cerca de 200 policiais. Os locais foram invadidos nesta manhã pela Tropa de Choque, que teria atirado e usado bombas de gás lacrimogêneo. A informação não foi confirmada pelo comandante.
"A polícia fez uma ocupação de terreno, de área. Não tenho o relatório ainda sobre o que foi usado", disse. Souza Santos, no entanto, admitiu que a polícia adotou "uma ação enérgica" para controlar a manifestação.
O coronel afirmou que ninguém ficou ferido. No entanto, alguns policiais rebelados foram detidos e a situação deles será analisada pelo comando da corporação.
Ontem, cinco policiais _um sargento, um cabo e três soldados_ foram detidos por incitar uma paralisação por meio do rádio de comunicação da PM. "Eles tentaram fazer convocação pelo rádio e foram autuados, presos e apresentados ao juiz militar", disse. Os cinco trabalhavam na operação especial "Verão Seguro", montada em Salvador para esta estação.
Em julho do ano passado, policiais militares realizaram greve na Bahia, o que gerou pânico na população. A CUT divulgou nota na qual acusa o governo de não cumprir acordo que teria sido firmado em 2001, no fim da greve. Já o comandante da PM afirmou que todo o acordo foi cumprido.
O comandante afirmou ainda que o comércio está funcionando normalmente em Salvador, a polícia está nas ruas e "o clima é de tranquilidade".
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