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08/01/2002 - 17h57

Polícias Civil e Militar da Bahia entram em greve após conflito

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da Folha Online
da Agência Folha

As polícias Militar e Civil da Bahia entraram em greve nesta terça-feira. O movimento se concentra em Salvador e por enquanto não atinge o interior. Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia de Carreira, cerca de 5.000 soldados e 3.000 delegados e investigadores estão parados.

Existem 28.000 policiais militares no Estado. Delegados permanecem nas delegacias para atender os casos de flagrante.

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Jorge Luiz de Souza Santos, nega a paralisação e afirma que todos os batalhões estão funcionando. "O clima está tranquilo", disse.

A principal pauta de reivindicação das polícias é por um salário base de R$1.200. O governo, por enquanto, não fez contraproposta.

Estopim
O conflito envolvendo o comando da PM e policiais aquartelados em três batalhões da Bahia deflagrou a greve de hoje, agendada pelos sindicatos para iniciar na véspera do Carnaval. Lideranças das Polícias Civil e Militar exigem que o governo reintegre dois PMs afastados por causa da greve do ano passado e a libertação dos cinco presos.

O comando da Polícia Militar determinou a prisão dos cinco depois que eles comunicavam a corporação, via rádio, das assembléias que seriam feitas hoje para discutir uma pauta de reivindicações.

Depois da prisão, cerca de 1.300 soldados se aquartelaram durante a madrugada em três batalhões (5º, 6º e 8º) de Salvador. A Tropa de Choque tomou dois batalhões hoje pela manhã.

Segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), houve troca de tiros e 12 soldados teriam se ferido, informação não confirmada pelo comando da PM.

Leia mais   sobre a crise na polícia

 

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