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17/01/2002
-
18h58
da Folha Online
Os presos que foram resgatados nesta quinta-feira por um helicóptero da penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, foram condenados por assalto a banco e homicídio.
Dionísio Aquino Severo, que estava preso desde 1989, foi condenado a 63 anos de prisão por assalto a banco e Ailton Alves Feitosa, preso desde 1992, cumpria 36 anos de detenção por homicídio e atentado violento ao pudor.
A Secretaria da Administração Penitenciária acredita que haja feridos entre os criminosos que utilizaram o helicóptero. Foram encontradas marcas de sangue no pátio do presídio onde a aeronave pousou. Durante a ação, houve troca de tiros entre os presos e policiais.
O resgate
Dois homens alugaram hoje, por R$ 700, o helicóptero Esquilo prefixo PTHNU no hangar da empresa Tap Táxi Aéreo, no campo de Marte, uma hora antes da ação em Guarulhos.
Após dizerem que queriam realizar um vôo panorâmico, os homens sequestraram a aeronave e obrigaram o piloto Dato de Oliveira a resgatar os presos. O piloto foi ameaçado de morte caso ficasse olhando para o rosto dos assaltantes.
O vôo do campo de marte até o presídio de Guarulhos durou oito minutos. Dato de Oliveira disse à polícia que teve de pousar entre dois pavilhões e quando encostou o helicóptero no solo, dois presos já aguardavam, e entraram rapidamente na aeronave. Ele disse que não ouviu se tiros foram disparados para evitar o resgate dos presos.
Após deixar o presídio, a aeronave com os presos rodou entre a rodovia Anhanguera e o pico do Jaraguá para despistar um eventual perseguidor. O piloto foi obrigado a pousar em um campo de futebol na avenida Rotary, no bairro Santa Teresa, em Embu das Artes. Os quatro homens deixaram o helicóptero e saíram andando em direção a uma favela.
A polícia realiza buscas em toda a região onde a aeronave foi localizada. A perícia encontrou cerca de 50 impressões digitais no helicóptero.
O secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, disse hoje que serão instalados cabos de aço em pavilhões dos presídios para evitar novos resgates com a utilização de helicópteros. O secretário não informou quando serão colocados os cabos e em quais presídios do Estado.
Clique aqui para ver onde fica o presídio.
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Dionísio Aquino Severo, que estava preso desde 1989, foi condenado a 63 anos de prisão por assalto a banco e Ailton Alves Feitosa, preso desde 1992, cumpria 36 anos de detenção por homicídio e atentado violento ao pudor.
A Secretaria da Administração Penitenciária acredita que haja feridos entre os criminosos que utilizaram o helicóptero. Foram encontradas marcas de sangue no pátio do presídio onde a aeronave pousou. Durante a ação, houve troca de tiros entre os presos e policiais.
O resgate
Dois homens alugaram hoje, por R$ 700, o helicóptero Esquilo prefixo PTHNU no hangar da empresa Tap Táxi Aéreo, no campo de Marte, uma hora antes da ação em Guarulhos.
Após dizerem que queriam realizar um vôo panorâmico, os homens sequestraram a aeronave e obrigaram o piloto Dato de Oliveira a resgatar os presos. O piloto foi ameaçado de morte caso ficasse olhando para o rosto dos assaltantes.
O vôo do campo de marte até o presídio de Guarulhos durou oito minutos. Dato de Oliveira disse à polícia que teve de pousar entre dois pavilhões e quando encostou o helicóptero no solo, dois presos já aguardavam, e entraram rapidamente na aeronave. Ele disse que não ouviu se tiros foram disparados para evitar o resgate dos presos.
Após deixar o presídio, a aeronave com os presos rodou entre a rodovia Anhanguera e o pico do Jaraguá para despistar um eventual perseguidor. O piloto foi obrigado a pousar em um campo de futebol na avenida Rotary, no bairro Santa Teresa, em Embu das Artes. Os quatro homens deixaram o helicóptero e saíram andando em direção a uma favela.
A polícia realiza buscas em toda a região onde a aeronave foi localizada. A perícia encontrou cerca de 50 impressões digitais no helicóptero.
O secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, disse hoje que serão instalados cabos de aço em pavilhões dos presídios para evitar novos resgates com a utilização de helicópteros. O secretário não informou quando serão colocados os cabos e em quais presídios do Estado.
Clique aqui para ver onde fica o presídio.
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