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21/01/2002
-
12h46
RICARDO FELTRIN
Editor de Cotidiano da Folha Online
Mais dor que revolta, mais incredulidade que medo: são sentimentos comuns às cerca de 15 mil pessoas que já passaram em frente ao caixão de Celso Daniel, no saguão da Câmara Municipal de Santo André. A previsão é que até 30 mil pessoas se "despeçam" do prefeito.
"Eu ainda não acredito que fizeram uma barbaridade dessas, meu Deus. Eu tenho que entrar e ver o corpo dele, senão não acredito", diz o mecânico aposentado Egídio Novaes, 57, com lágrimas nos olhos.
Cabisbaixo, aguardando sua vez de passar em frente ao caixão de Celso Daniel, o operário Sebastião de Mello ajeita o curativo em seu braço: há três meses ele perdeu a mão quando trabalhava na fábrica de borracha Orion, em Santo André.
"O prefeito estava me ajudando para acelerar minha aposentadoria, agora que perdi a mão", diz Mello, 54 anos.
Na sequência da fila, o time inteiro de vôlei patrocinado pelo Shopping Santo André e pela prefeitura vem prestar as últimas homenagens.
"Celso Daniel era um esportista (jogava basquete). O time todo veio dar adeus a ele e agradecer o que fez por nós e pelo esporte da cidade", diz o jogador Dalto, 26 anos.
Mais atrás, com os olhos bastante vermelhos e marejados, vem Jacinto Lopes, 33, uma das centenas de pessoas contratadas pelas frentes de trabalho criadas pela prefeitura.
"O prefeito era mais do que um homem bom. Era um homem simples, que ia lá na frente de trabalho e dava a mão pra todo mundo. Eu tinha que vir aqui me despedir", diz Jacinto, agora chorando. Pedindo desculpas, ele vai para perto do caixão e faz o "nome do pai".
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
Cerca de 15 mil prestam homenagem a Celso Daniel em velório
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Editor de Cotidiano da Folha Online
Mais dor que revolta, mais incredulidade que medo: são sentimentos comuns às cerca de 15 mil pessoas que já passaram em frente ao caixão de Celso Daniel, no saguão da Câmara Municipal de Santo André. A previsão é que até 30 mil pessoas se "despeçam" do prefeito.
"Eu ainda não acredito que fizeram uma barbaridade dessas, meu Deus. Eu tenho que entrar e ver o corpo dele, senão não acredito", diz o mecânico aposentado Egídio Novaes, 57, com lágrimas nos olhos.
Cabisbaixo, aguardando sua vez de passar em frente ao caixão de Celso Daniel, o operário Sebastião de Mello ajeita o curativo em seu braço: há três meses ele perdeu a mão quando trabalhava na fábrica de borracha Orion, em Santo André.
"O prefeito estava me ajudando para acelerar minha aposentadoria, agora que perdi a mão", diz Mello, 54 anos.
Na sequência da fila, o time inteiro de vôlei patrocinado pelo Shopping Santo André e pela prefeitura vem prestar as últimas homenagens.
"Celso Daniel era um esportista (jogava basquete). O time todo veio dar adeus a ele e agradecer o que fez por nós e pelo esporte da cidade", diz o jogador Dalto, 26 anos.
Mais atrás, com os olhos bastante vermelhos e marejados, vem Jacinto Lopes, 33, uma das centenas de pessoas contratadas pelas frentes de trabalho criadas pela prefeitura.
"O prefeito era mais do que um homem bom. Era um homem simples, que ia lá na frente de trabalho e dava a mão pra todo mundo. Eu tinha que vir aqui me despedir", diz Jacinto, agora chorando. Pedindo desculpas, ele vai para perto do caixão e faz o "nome do pai".
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