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01/02/2002
-
08h07
da Folha Online
O DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) confirmou que Fernando Dutra Pinto foi o autor dos tiros que mataram os policiais Paulo Tamotsu Tamaki e Marcos Amorim Bezerra e feriram o investigador Reginaldo Guatura Nardes em um flat, em Barueri.
O crime aconteceu um dia após o sequestrador libertar Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, tingir os cabelos e se "esconder" no flat.
Apesar da "certeza" do DHPP na culpa de Dutra Pinto, 22, pela morte dos dois policiais, não foi informado como a polícia chegou a essa conclusão. Na tarde desta sexta-feira, uma entrevista coletiva da cúpula da Segurança Pública deverá "esclarecer" a informação, divulgada pela CBN.
Segundo a rádio, o arquivamento do caso será pedido, já que Fernando Dutra Pinto, morto no dia 2 de janeiro, não pode ser punido.
O sequestrador estava preso no CDP (Centro de Detenção Provisório) do Belém, onde morreu. Ele negava a autoria do crime contra os policiais. Dutra Pinto dizia que naquele dia, além dos três policiais, havia outras pessoas no flat, que teriam disparado tiros.
Dutra Pinto morreu devido a uma infecção generalizada. Chegou-se a levantar a hipótese que ele teria sido envenenado.
Há confirmação de que, dias antes de sua morte, o sequestrador foi espancado por carcereiros e colocado numa solitária, em péssimas condições.
O sequestro
Dutra Pinto, seu irmão Esdra, a namorada "Jenifer" e mais dois amigos sequestraram Patricia Abravanel, filha de Silvio Santos, em agosto do ano passado. Ela foi libertada mediante pagamento de resgate, sete dias depois.
Menos de 48 horas após a libertação, o sequestrador voltou à casa de Silvio Santos e o manteve sob a mira de uma arma por sete horas. Queria garantia de vida. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, interveio pessoalmente no caso, garantindo segurança ao sequestrador, que se entregou.
Dutra Pinto passou 125 dias preso até sua morte. Para avaliar as causas da morte, o corpo só foi liberado do IML (Instituto Médico Legal) 21 dias depois. O sequestrador foi enterrado em Cotia, na Grande São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública deve divulgar o laudo da morte do sequestrador hoje.
Leia mais
Tudo sobre o caso Silvio Santos
Saiba mais sobre Fernando Dutra Pinto
Saiba quem é Patrícia Abravanel
DHPP conclui que Fernando Dutra Pinto matou policiais em flat
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O DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) confirmou que Fernando Dutra Pinto foi o autor dos tiros que mataram os policiais Paulo Tamotsu Tamaki e Marcos Amorim Bezerra e feriram o investigador Reginaldo Guatura Nardes em um flat, em Barueri.
O crime aconteceu um dia após o sequestrador libertar Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, tingir os cabelos e se "esconder" no flat.
Apesar da "certeza" do DHPP na culpa de Dutra Pinto, 22, pela morte dos dois policiais, não foi informado como a polícia chegou a essa conclusão. Na tarde desta sexta-feira, uma entrevista coletiva da cúpula da Segurança Pública deverá "esclarecer" a informação, divulgada pela CBN.
Segundo a rádio, o arquivamento do caso será pedido, já que Fernando Dutra Pinto, morto no dia 2 de janeiro, não pode ser punido.
O sequestrador estava preso no CDP (Centro de Detenção Provisório) do Belém, onde morreu. Ele negava a autoria do crime contra os policiais. Dutra Pinto dizia que naquele dia, além dos três policiais, havia outras pessoas no flat, que teriam disparado tiros.
Dutra Pinto morreu devido a uma infecção generalizada. Chegou-se a levantar a hipótese que ele teria sido envenenado.
Há confirmação de que, dias antes de sua morte, o sequestrador foi espancado por carcereiros e colocado numa solitária, em péssimas condições.
O sequestro
Dutra Pinto, seu irmão Esdra, a namorada "Jenifer" e mais dois amigos sequestraram Patricia Abravanel, filha de Silvio Santos, em agosto do ano passado. Ela foi libertada mediante pagamento de resgate, sete dias depois.
Menos de 48 horas após a libertação, o sequestrador voltou à casa de Silvio Santos e o manteve sob a mira de uma arma por sete horas. Queria garantia de vida. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, interveio pessoalmente no caso, garantindo segurança ao sequestrador, que se entregou.
Dutra Pinto passou 125 dias preso até sua morte. Para avaliar as causas da morte, o corpo só foi liberado do IML (Instituto Médico Legal) 21 dias depois. O sequestrador foi enterrado em Cotia, na Grande São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública deve divulgar o laudo da morte do sequestrador hoje.
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