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03/02/2002
-
17h15
da Folha Online
A polícia encerrou os trabalhos na casa que serviu de cativeiro para o publicitário Washington Olivetto, que ficou em poder dos sequestradores por 53 dias. Olivetto ficou em um quarto de cerca de três metros quadrados com paredes brancas. Em uma dessas paredes o publicitário deixou uma declaração para a sua mulher: "Patrícia, eu te amo".
O publicitário era vigiado o tempo todo com a ajuda de um câmera instalado no quarto. Vários objetos, como aparelhos de som, computadores e anotações, que podem ajudar a polícia nas investigações foram levados para o Instituto de Criminalística.
Washington Olivetto foi libertado pela polícia na noite deste sábado após passar 53 dias em poder de sequestradores. No dia 11 de dezembro, quando ia de sua agência de publicidade, em Higienópolis, para casa, nos Jardins, ele foi levado por homens vestindo coletes da Polícia Federal que abordaram seu carro simulando uma blitz.
A polícia conseguiu chegar ao cativeiro a partir da informação de uma moradora da casa vizinha ao local do cativeiro, localizado na rua Kansas, no Brooklin, em São Paulo.
A estudante de medicina Aline Dota, 22, estava em seu quarto por volta das 22h do sábado quando ouviu batidas na parede. Ela utilizou um estetoscópio para ouvir melhor e identificou a voz de um homem que chamava por socorro. Era o próprio Olivetto pedindo ajuda.
A estudante ligou para a polícia comunicando o fato. Quando os policiais chegaram ao cativeiro encontraram a casa vazia, apenas com Washington Olivetto trancado em um quarto com três metros quadrados.
O publicitário foi levado para um hospital, onde médicos constataram que ele está bem de saúde. Olivetto, no entanto, preferiu não conversar com a imprensa por enquanto, obedecendo a recomendação de ficar em repouso por, pelo menos, 48 horas.
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"Patricia, eu te amo", escreveu Olivetto em quarto de cativeiro
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A polícia encerrou os trabalhos na casa que serviu de cativeiro para o publicitário Washington Olivetto, que ficou em poder dos sequestradores por 53 dias. Olivetto ficou em um quarto de cerca de três metros quadrados com paredes brancas. Em uma dessas paredes o publicitário deixou uma declaração para a sua mulher: "Patrícia, eu te amo".
O publicitário era vigiado o tempo todo com a ajuda de um câmera instalado no quarto. Vários objetos, como aparelhos de som, computadores e anotações, que podem ajudar a polícia nas investigações foram levados para o Instituto de Criminalística.
Washington Olivetto foi libertado pela polícia na noite deste sábado após passar 53 dias em poder de sequestradores. No dia 11 de dezembro, quando ia de sua agência de publicidade, em Higienópolis, para casa, nos Jardins, ele foi levado por homens vestindo coletes da Polícia Federal que abordaram seu carro simulando uma blitz.
A polícia conseguiu chegar ao cativeiro a partir da informação de uma moradora da casa vizinha ao local do cativeiro, localizado na rua Kansas, no Brooklin, em São Paulo.
A estudante de medicina Aline Dota, 22, estava em seu quarto por volta das 22h do sábado quando ouviu batidas na parede. Ela utilizou um estetoscópio para ouvir melhor e identificou a voz de um homem que chamava por socorro. Era o próprio Olivetto pedindo ajuda.
A estudante ligou para a polícia comunicando o fato. Quando os policiais chegaram ao cativeiro encontraram a casa vazia, apenas com Washington Olivetto trancado em um quarto com três metros quadrados.
O publicitário foi levado para um hospital, onde médicos constataram que ele está bem de saúde. Olivetto, no entanto, preferiu não conversar com a imprensa por enquanto, obedecendo a recomendação de ficar em repouso por, pelo menos, 48 horas.
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