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04/02/2002
-
05h44
da Folha de S.Paulo
2001 tinha tudo para ser o ano de Washington Olivetto na publicidade brasileira. Ele ganhou o Grand Prix na 42ª edição do Clio Awards, considerado o Oscar da publicidade, com o anúncio "A Semana" para a revista "Época".
Em 42 anos, pela primeira vez o prêmio tinha sido concedido a um publicitário de fora dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Também no ano passado, ao comemorar os 15 anos de criação da W/Brasil, Olivetto decidiu tomar um passo inédito no mundo dos negócios no país.
A inovação sempre foi uma marca registrada em sua carreira. Ele contratou o escritor Fernando Moraes, autor, entre outras obras, de "Chatô, Rei do Brasil", biografia de Assis Chateaubriand, para escrever a história da W/Brasil, um marco na publicidade no país.
O ano de 2001 irá certamente merecer um capítulo especial na história da W/Brasil. Apesar de ter se consagrado como o publicitário mais premiado do país, 2001, antes mesmo do sequestro, já era um ano difícil para a empresa, como para toda a publicidade.
Nas últimas semanas antes do sequestro, Olivetto reclamava de excesso de trabalho. Ele estava fazendo o possível para o faturamento da agência não cair no ano passado, apesar de ele ter ganho em 2001 uma conta nova por mês.
A W/Brasil é uma das maiores agências do Brasil e da América Latina, com um faturamento de R$ 900 milhões ao ano.
Olivetto também estava dedicando várias horas de seu dia a gravar para a equipe de Fernando Moraes a história da W/Brasil. O sequestro ocorreu num dos momentos de maior agitação na vida do publicitário.
Pouco antes do sequestro, Olivetto tinha recebido um prêmio em dose dupla que o deixou bastante animado. A W/Brasil e sua mulher, Patrícia Viotti, ganharam no ano passado o Prêmio Caboré. A W/Brasil como agência do ano, e Patrícia, sócia da Conspiração, como profissional de produção. "Fizemos barba, cabelo e bigode", disse ele na época.
Olivetto é um colecionador de prêmios. Ele conquistou 48 leões do Festival de Cannes e dez Clio Awards. O comercial "A Semana" foi o mais premiado da publicidade brasileira.
Além do Grand Prix do Clio Awards, o filme arrebatou também, no ano passado, o Leão de Ouro de Cannes.
Na carreira, uma curiosidade. Ao contrário de seu ex-sócio Nizan Guanaes, Olivetto nunca aceitou campanhas políticas.
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2001 tinha tudo para ser o ano de Washington Olivetto na publicidade brasileira. Ele ganhou o Grand Prix na 42ª edição do Clio Awards, considerado o Oscar da publicidade, com o anúncio "A Semana" para a revista "Época".
Em 42 anos, pela primeira vez o prêmio tinha sido concedido a um publicitário de fora dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Também no ano passado, ao comemorar os 15 anos de criação da W/Brasil, Olivetto decidiu tomar um passo inédito no mundo dos negócios no país.
A inovação sempre foi uma marca registrada em sua carreira. Ele contratou o escritor Fernando Moraes, autor, entre outras obras, de "Chatô, Rei do Brasil", biografia de Assis Chateaubriand, para escrever a história da W/Brasil, um marco na publicidade no país.
O ano de 2001 irá certamente merecer um capítulo especial na história da W/Brasil. Apesar de ter se consagrado como o publicitário mais premiado do país, 2001, antes mesmo do sequestro, já era um ano difícil para a empresa, como para toda a publicidade.
Nas últimas semanas antes do sequestro, Olivetto reclamava de excesso de trabalho. Ele estava fazendo o possível para o faturamento da agência não cair no ano passado, apesar de ele ter ganho em 2001 uma conta nova por mês.
A W/Brasil é uma das maiores agências do Brasil e da América Latina, com um faturamento de R$ 900 milhões ao ano.
Olivetto também estava dedicando várias horas de seu dia a gravar para a equipe de Fernando Moraes a história da W/Brasil. O sequestro ocorreu num dos momentos de maior agitação na vida do publicitário.
Pouco antes do sequestro, Olivetto tinha recebido um prêmio em dose dupla que o deixou bastante animado. A W/Brasil e sua mulher, Patrícia Viotti, ganharam no ano passado o Prêmio Caboré. A W/Brasil como agência do ano, e Patrícia, sócia da Conspiração, como profissional de produção. "Fizemos barba, cabelo e bigode", disse ele na época.
Olivetto é um colecionador de prêmios. Ele conquistou 48 leões do Festival de Cannes e dez Clio Awards. O comercial "A Semana" foi o mais premiado da publicidade brasileira.
Além do Grand Prix do Clio Awards, o filme arrebatou também, no ano passado, o Leão de Ouro de Cannes.
Na carreira, uma curiosidade. Ao contrário de seu ex-sócio Nizan Guanaes, Olivetto nunca aceitou campanhas políticas.
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