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04/02/2002
-
10h28
FREDERICO VASCONCELOS
da Folha de S.Paulo
Com a liberação do publicitário Washington Olivetto, a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) vai investir em uma ampla campanha de utilidade pública para ajudar no combate à violência e estimular a denúncia nos casos de sequestro.
A idéia foi levantada pelo publicitário Roberto Duailibi, da DPZ, e teve o apoio de Sérgio Amado, presidente da Abap. 'É uma vitória da polícia paulista e uma prova de que, em caso de sequestro, a notícia não pode ser escondida', diz Duailibi. O desfecho do caso Olivetto teve ajuda de denúncias.
A Central de Outdoor ofereceu o espaço e a Ogilvy & Mather, agência dirigida por Amado, está produzindo as peças que serão expostas nas ruas de São Paulo.
Numa primeira fase, serão instalados 600 cartazes incentivando o uso do Disque-Denúncia. A campanha é um reforço ao trabalho do Instituto São Paulo Contra a Violência, do qual a Abap é um dos sócios fundadores.
Flávio Corrêa, presidente-executivo da Abap, diz que agora os publicitários estão mais livres para oferecer uma contribuição ampla contra a violência, pois antes havia os limites para tratar abertamente do assunto para proteger a vida de Olivetto.
Se depender de Corrêa, a campanha não se limitará a estimular o Disque-Denúncia: teria também um sentido de alertar os governos. 'Houve um desmonte da autoridade policial. Temos que fazer uma exortação, pois a sociedade está numa situação de completa intranquilidade', diz.
O publicitário Mauro Salles, que teve o irmão Luiz Sales sequestrado em 89, declarou: "Eu e minha família rezávamos por Olivetto, na esperança de que ele voltasse o mais rápido possível e com o mínimo de constrangimento."
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
Publicitários preparam campanha contra a violência
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da Folha de S.Paulo
Com a liberação do publicitário Washington Olivetto, a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) vai investir em uma ampla campanha de utilidade pública para ajudar no combate à violência e estimular a denúncia nos casos de sequestro.
A idéia foi levantada pelo publicitário Roberto Duailibi, da DPZ, e teve o apoio de Sérgio Amado, presidente da Abap. 'É uma vitória da polícia paulista e uma prova de que, em caso de sequestro, a notícia não pode ser escondida', diz Duailibi. O desfecho do caso Olivetto teve ajuda de denúncias.
A Central de Outdoor ofereceu o espaço e a Ogilvy & Mather, agência dirigida por Amado, está produzindo as peças que serão expostas nas ruas de São Paulo.
Numa primeira fase, serão instalados 600 cartazes incentivando o uso do Disque-Denúncia. A campanha é um reforço ao trabalho do Instituto São Paulo Contra a Violência, do qual a Abap é um dos sócios fundadores.
Flávio Corrêa, presidente-executivo da Abap, diz que agora os publicitários estão mais livres para oferecer uma contribuição ampla contra a violência, pois antes havia os limites para tratar abertamente do assunto para proteger a vida de Olivetto.
Se depender de Corrêa, a campanha não se limitará a estimular o Disque-Denúncia: teria também um sentido de alertar os governos. 'Houve um desmonte da autoridade policial. Temos que fazer uma exortação, pois a sociedade está numa situação de completa intranquilidade', diz.
O publicitário Mauro Salles, que teve o irmão Luiz Sales sequestrado em 89, declarou: "Eu e minha família rezávamos por Olivetto, na esperança de que ele voltasse o mais rápido possível e com o mínimo de constrangimento."
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
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