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05/02/2002
-
19h32
FÁBIO PORTELA
da Folha Online
A quadrilha que sequestrou e manteve em cativeiro por 53 dias o publicitário Washington Olivetto era formada, provavelmente, por 12 pessoas. A informação é do delegado Wagner Giudice, titular do Deas (Delegacia Anti-sequestro de São Paulo).
Na última sexta-feira, a polícia conseguiu prender seis integrantes da quadrilha em uma chácara alugada no município de Serra Negra.
O líder do grupo seria o chileno Maurício Hernández Norambuena. Junto com ele, foram presas outras cinco pessoas: Ruben Oscar Sanches, Carlos Renato Quiroz, Maite Amalia Bellon, Frederico Antonio Aribas _que dizem ser argentinos_ e Rosa Amalia Ramos Quiroz _que declara ter nascido na Espanha.
Além dos seis detidos, a polícia acredita que há mais seis pessoas envolvidas com o crime. Duas delas já haviam sido identificados na segunda-feira: um homem estrangeiro e uma mulher brasileira, cujos nomes não ainda foram revelados.
Outras quatro pesssoas _dois homens e duas mulheres_ também são procurados pela polícia. Eles seriam responsáveis por cuidar do cativeiro onde ficou Olivetto, na rua Kansas, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Ainda não sabe os nomes deles, mas já foram produzidos os retratos falados com base em depoimento do vigia Cícero Félix, que trabalha em uma casa da mesma rua.
Infra-estrutura do crime
A quadrilha tinha, pelo menos, cinco bases operacionais para a realização do sequestro: a chácara de Serra Negra, a casa que funcionou como cativeiro no Brooklin, o apartamento que foi descoberto na segunda-feira (04) na rua Luis Góis (Vila Clementino), um apartamento descoberto hoje na Bela Vista e até mesmo um apartamento na praia, localizado na região do Embaré, em Santos.
Todos os imóveis eram alugados. A locação era paga sempre em dinheiro, na maioria das vezes em dólar. Os sequestradores usavam carros novos em Santos e em Serra Negra. Em São Paulo, ainda não foi encontrado nenhum veículo usado pelo grupo.
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
Quadrilha de sequestradores tinha ao menos 12 pessoas, diz polícia
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da Folha Online
A quadrilha que sequestrou e manteve em cativeiro por 53 dias o publicitário Washington Olivetto era formada, provavelmente, por 12 pessoas. A informação é do delegado Wagner Giudice, titular do Deas (Delegacia Anti-sequestro de São Paulo).
Na última sexta-feira, a polícia conseguiu prender seis integrantes da quadrilha em uma chácara alugada no município de Serra Negra.
Divulgação |
Retrato falado dos sequestradores que cuidavam do cativeiro de Olivetto |
O líder do grupo seria o chileno Maurício Hernández Norambuena. Junto com ele, foram presas outras cinco pessoas: Ruben Oscar Sanches, Carlos Renato Quiroz, Maite Amalia Bellon, Frederico Antonio Aribas _que dizem ser argentinos_ e Rosa Amalia Ramos Quiroz _que declara ter nascido na Espanha.
Além dos seis detidos, a polícia acredita que há mais seis pessoas envolvidas com o crime. Duas delas já haviam sido identificados na segunda-feira: um homem estrangeiro e uma mulher brasileira, cujos nomes não ainda foram revelados.
Outras quatro pesssoas _dois homens e duas mulheres_ também são procurados pela polícia. Eles seriam responsáveis por cuidar do cativeiro onde ficou Olivetto, na rua Kansas, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Ainda não sabe os nomes deles, mas já foram produzidos os retratos falados com base em depoimento do vigia Cícero Félix, que trabalha em uma casa da mesma rua.
Infra-estrutura do crime
A quadrilha tinha, pelo menos, cinco bases operacionais para a realização do sequestro: a chácara de Serra Negra, a casa que funcionou como cativeiro no Brooklin, o apartamento que foi descoberto na segunda-feira (04) na rua Luis Góis (Vila Clementino), um apartamento descoberto hoje na Bela Vista e até mesmo um apartamento na praia, localizado na região do Embaré, em Santos.
Todos os imóveis eram alugados. A locação era paga sempre em dinheiro, na maioria das vezes em dólar. Os sequestradores usavam carros novos em Santos e em Serra Negra. Em São Paulo, ainda não foi encontrado nenhum veículo usado pelo grupo.
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
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