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06/02/2002
-
08h31
SÉRGIO DURAN
da Folha de S.Paulo
Os três oficiais da polícia chilena que chegaram ontem a São Paulo passaram o dia conversando com os sequestradores de Washington Olivetto. As conversas serviram para identificar a nacionalidade deles, e, neste trabalho, o sotaque dos sequestradores presos foi a peça-chave.
Federico Antonio Arribas, 30, que até então era tido como argentino, identificou-se como colombiano. Segundo o delegado Wagner Giudice, da Divisão Anti-Sequestro, os policiais chilenos afirmaram que essa é provavelmente a verdadeira nacionalidade dele, por causa do seu sotaque.
Carlos Renato Quiroz, 28, até então argentino, foi identificado como chileno. Rosa Amália Ramos Quiroz afirmou, em interrogatório, ser espanhola, mas os policiais disseram que o seu sotaque é argentino. O mesmo foi dito a respeito de Rubén Oscar Sánchez.
Já Maite Anália Bellón, 23, também identificada como argentina, recusou-se a falar com os policiais chilenos. De acordo com Giudice, a Divisão Anti-Sequestro enviará os documentos de identificação dos presos para seus países de origem para ter a confirmação.
'Já contatamos a polícia desses países, mas esse é um processo que demora um pouco', afirmou. Para ele, o fato de a nacionalidade do grupo ser variada não é importante. 'Falar que se trata de um grupo internacional, de guerrilheiros ou coisa assim, é ainda suposição', declarou.
Os policiais chilenos saíram da sede da Divisão Anti-Sequestro sem falar com os jornalistas. Segundo Giudice, eles pediram para não serem identificados, por trabalharem infiltrados entre os integrantes da Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR).
O prazo de permanência dos policiais em São Paulo ainda não foi anunciado. Giudice afirmou que eles não poderão participar de diligências com policiais brasileiros nem poderão fazer suas próprias investigações. Eles poderão trabalhar apenas na identificação dos presos e acusados.
Das quatro pessoas que tiveram seus retratos falados confeccionados ontem, apenas dois foram apontados pelos policiais chilenos como tendo 'alguma semelhança' com criminosos procurados naquele país. 'Por enquanto, trabalhamos com a possibilidade de 12 envolvidos no sequestro, mas é possível que cheguemos a 16. Por isso, eles terão algum trabalho ainda', afirmou Giudice.
As impressões digitais e fotos de Mauricio Hernández Norambuena foram enviadas ontem para o Chile. Hernández é um dos fugitivos mais procurados no Chile. Giudice não informou se os policiais conversaram com o sequestrador.
Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
Policiais chilenos falam com sequestradores de Olivetto
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da Folha de S.Paulo
Os três oficiais da polícia chilena que chegaram ontem a São Paulo passaram o dia conversando com os sequestradores de Washington Olivetto. As conversas serviram para identificar a nacionalidade deles, e, neste trabalho, o sotaque dos sequestradores presos foi a peça-chave.
Federico Antonio Arribas, 30, que até então era tido como argentino, identificou-se como colombiano. Segundo o delegado Wagner Giudice, da Divisão Anti-Sequestro, os policiais chilenos afirmaram que essa é provavelmente a verdadeira nacionalidade dele, por causa do seu sotaque.
Carlos Renato Quiroz, 28, até então argentino, foi identificado como chileno. Rosa Amália Ramos Quiroz afirmou, em interrogatório, ser espanhola, mas os policiais disseram que o seu sotaque é argentino. O mesmo foi dito a respeito de Rubén Oscar Sánchez.
Já Maite Anália Bellón, 23, também identificada como argentina, recusou-se a falar com os policiais chilenos. De acordo com Giudice, a Divisão Anti-Sequestro enviará os documentos de identificação dos presos para seus países de origem para ter a confirmação.
'Já contatamos a polícia desses países, mas esse é um processo que demora um pouco', afirmou. Para ele, o fato de a nacionalidade do grupo ser variada não é importante. 'Falar que se trata de um grupo internacional, de guerrilheiros ou coisa assim, é ainda suposição', declarou.
Os policiais chilenos saíram da sede da Divisão Anti-Sequestro sem falar com os jornalistas. Segundo Giudice, eles pediram para não serem identificados, por trabalharem infiltrados entre os integrantes da Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR).
O prazo de permanência dos policiais em São Paulo ainda não foi anunciado. Giudice afirmou que eles não poderão participar de diligências com policiais brasileiros nem poderão fazer suas próprias investigações. Eles poderão trabalhar apenas na identificação dos presos e acusados.
Das quatro pessoas que tiveram seus retratos falados confeccionados ontem, apenas dois foram apontados pelos policiais chilenos como tendo 'alguma semelhança' com criminosos procurados naquele país. 'Por enquanto, trabalhamos com a possibilidade de 12 envolvidos no sequestro, mas é possível que cheguemos a 16. Por isso, eles terão algum trabalho ainda', afirmou Giudice.
As impressões digitais e fotos de Mauricio Hernández Norambuena foram enviadas ontem para o Chile. Hernández é um dos fugitivos mais procurados no Chile. Giudice não informou se os policiais conversaram com o sequestrador.
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