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06/02/2002 - 14h43

Washington Olivetto estava desesperado antes de ser solto

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SÍLVIA FREIRE
da Folha Online

O publicitário Washington Olivetto estava desesperado e chorou na madrugada do dia 2 de fevereiro, a última em que passou em poder dos sequestrados em um cativeiro no Brooklin, zona sul de São Paulo. Apesar do registro de que uma viatura da polícia tenha passado na rua, tudo estava tranquilo na casa da rua Kansas.

Toda a movimentação de Washington Olivetto e de seus sequestradores foi registrado em um diário apresentado hoje à imprensa pelos peritos do Instituto de Criminalística.

O material, todo escrito em espanhol, relatava tudo o que o publicitário fazia: quando trocava de roupa, deitava, chorava, escrevia e fazia suas necessidades fisiológicas. Eram registrados também a troca de guarda e a assinatura de quem vigiava o publicitário.

No diário tinha o registro também o tipo de música que eram colocadas para o publicitário ouvir. No repertório estavam Jorge Aragão, Caetano Veloso, Bob Marley, Madonna, Falamansa, Zezé Di Camargo & Luciano e Tchaikowsky.

Todo o material apreendido no local do cativeiro começará a ser analisado hoje pelos técnicos do Instituto de Criminalística, ligado à Polícia Civil, "Tudo é relevante: escova de cabelo, sabonetes, fios de cabelo, tudo", disse o perito Miltom Kayo, que passou mais de 12 horas colhendo material no cativeiro do publicitário.

Parte do material recolhido será submetido a exames laboratoriais para identificar o DNA. O resultado será confrontado com o DNA dos seis sequestradores presos. As diversas caligrafias encontradas no diário também devem ser comparadas às caligrafias dos presos.

Um aspirador de pó ajudou os peritos a recolherem o material do chão para verificar a existência de pó, terra, unhas, cabelos e vestígios de droga.

Ainda não há um prazo definido para a conclusão dos exames.

Saiba tudo no especial sobre o sequestro de Washington Olivetto
 

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