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18/02/2002 - 00h52

Secretaria de São Paulo sofre 3º atentado em cinco dias

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da Folha Online

MARTHA ALVES
da Agência Folha

Um explosivo foi lançado após a meia-noite contra um carro da Polícia Militar que estava de plantão em frente ao prédio da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, localizada na avenida São João, centro da cidade.

Segundo a Polícia Militar, o carro estava do lado oposto do órgão quando aconteceu o atentado. O impacto causou um grande buraco no asfalto e destruiu os vidros de um veículo que passava pela avenida. Uma mulher que estava a cerca de 100 metros do local foi atingida por estilhaços. Ela foi encaminhada ao pronto-socorro da Santa Casa e, segundo a PM, não corre risco de morte.

Policiais ainda seguiram um Tempra preto com cinco homens dentro que, segundo a polícia, podem ser os autores do atentado, mas eles fugiram.

Homens do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), GOE (Grupo de Operações Especiais) e da Polícia Militar estão revistando o local.

No sábado, a Polícia Civil apresentou três homens acusados de serem os autores do atentado da última quarta-feira. Três detentos seriam os mandantes do crime.

Presídios

O domingo foi marcado por forte tensão nas penitenciárias do Estado. Uma rixa entre as facções criminosas PCC e CDL (Comando Democrático da Liberdade) pode ter matado pelo menos seis presos em Sorocaba e Hortolândia, no interior de São Paulo.

Três presos foram assassinados e decapitados na tarde do domingo na Penitenciária 3, do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia. Segundo a Folha apurou, os presos mortos seriam da facção criminosa CDL (Comando Democrático da Liberdade). Os presos foram mortos, segundo agentes penitenciários, por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Em Sorocaba, três detentos morreram e outro ficou gravemente ferido durante uma rebelião na unidade 2 da penitenciária de Aparecidinha. Os três pertenciam ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e teriam sido mortos por detentos do CRBC (Comando Revolucionário Brasileiro do Crime) e do CDL (Comando Democrático da Liberdade), que invadiram a cela.
 

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