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18/02/2002 - 17h27

Secretário confirma 13 mortes em presídios de São Paulo

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da Folha Online

O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, confirmou a morte de 13 presos em brigas entre presos rivais, entre ontem e hoje, nos presídios de São Paulo.

O secretário disse que as mortes não ocorreram durante rebeliões. "Foram homicídios", disse.

Segundo ele, foram registradas três mortes em Assis, duas em Ribeirão Preto, uma em São Vicente e outra em Presidente Bernardes.

Ontem, foram registradas três mortes em Hortolândia e outras três em Sorocaba.

Uma rebelião ocorreu hoje no CDP (Centro de Detenção Provisória) 2, no Belém, zona leste. Oito pessoas foram mantidas reféns.

Durante rebelião no cadeião de Pinheiros, também ocorrida hoje, uma pessoa morreu e duas ficaram gravemente feridas. O cadeião é de responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública.

Atentados
A sede da Secretaria da Administração Penitenciária, no centro de São Paulo, foi alvo hoje do terceiro atentado a bomba ocorrido desde quarta-feira (13).

O primeiro atentado ocorreu quando ocupantes de um Santana escuro atiraram uma granada contra a secretaria. Uma das portas de vidro do prédio foi destruída. Cinco funcionários ficaram feridos. Na ocasião, uma faixa assinada pelo PCC foi deixada no local com os dizeres: "Os oprimidos contra os opressores. Se não pararem os maus-tratos contra a comunidade carcerária, os atentados vão continuar".

Na noite de sexta-feira, dois homens atiraram uma bomba de uma motocicleta. Duas mulheres que passavam pelo local ficaram feridas pelos estilhaços. Uma faixa foi encontrada no prédio da secretaria, também assinada pelo PCC.

No início da madrugada de hoje, um artefato explodiu na calçada oposta ao prédio da secretaria. Uma pessoa ficou ferida.

No final da manhã, um artefato explodiu em frente ao prédio do Instituto de Previdência do Município de São Paulo, na avenida Zachi Narchi, na zona norte da cidade. Segundo a polícia, quatro rapazes em duas motos jogaram o artefato e um pano com a sigla PCC (Primeiro Comando da Capital). A prefeitura acredita que o alvo da bomba seria um departamento da polícia localizado ao lado do prédio atingido.

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