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19/02/2002
-
11h33
MILENA BUOSI
da Folha Online
Dezessete presos morreram em cadeias e presídios de São Paulo um ano após a megarrebelião ocorrida no Estado, organizada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
Das mortes, 13 ocorreram em presídios _controlados pela Secretaria da Administração Penitenciária_ e quatro em cadeiões_ de responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública.
Não há informação de que todos os crimes tenham ocorrido por causa do PCC, mas a maioria dos mortos seria rival da facção e teria morrido em briga contra seus integrantes.
As mortes ocorreram em Assis (3), Ribeirão Preto (2), Presidente Bernardes (1), São Vicente (1), Hortolândia (3) e Sorocaba (3), segundo a secretaria dos presídios, e em Pinheiros (2), Praia Grande (1) e Jundiaí (1), segundo a Secretaria da Segurança.
As duas rebeliões registradas ontem, no CDP 2 do Belém, zona leste, e no Cadeião de Pinheiros, zona oeste, também foram organizadas pelo PCC.
Entre as exigências da facção está o retorno a São paulo de cinco de seus líderes. O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, disse que os detentos podem voltar para São Paulo caso seja feita uma solicitação do Ministério da Justiça.
Os líderes seriam José Márcio Felício, o Geleião, que está no Rio; César Aparecido Roris da Silva, o Cesinha, que estaria no Paraná; José Eduardo Moura da Silva, o Bandejão, que está no Mato Grosso do Sul; Júlio César Guedes Moraes, que está na Bahia; e Marcos Herbas Camacho, o Marcola, que estaria em Goiás.
Marcola foi transferido de Brasília para Goiânia no início do mês. Ele ficou preso no Núcleo de Custódia de Segurança da Agência Goiana do Sistema Prisional, em Aparecida de Goiânia, totalmente isolado.
O detento foi colocado em uma cela na qual a luz solar entra pelas grades da janela, para evitar que o preso saia para o banho de sol. No local só é permitida a entrada de parentes de primeiro grau. Marcola não recebeu visitas.
Leia mais sobre presídios
Um ano após "megarrebelião", 17 morrem em prisões paulistas
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da Folha Online
Dezessete presos morreram em cadeias e presídios de São Paulo um ano após a megarrebelião ocorrida no Estado, organizada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
Das mortes, 13 ocorreram em presídios _controlados pela Secretaria da Administração Penitenciária_ e quatro em cadeiões_ de responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública.
Não há informação de que todos os crimes tenham ocorrido por causa do PCC, mas a maioria dos mortos seria rival da facção e teria morrido em briga contra seus integrantes.
As mortes ocorreram em Assis (3), Ribeirão Preto (2), Presidente Bernardes (1), São Vicente (1), Hortolândia (3) e Sorocaba (3), segundo a secretaria dos presídios, e em Pinheiros (2), Praia Grande (1) e Jundiaí (1), segundo a Secretaria da Segurança.
As duas rebeliões registradas ontem, no CDP 2 do Belém, zona leste, e no Cadeião de Pinheiros, zona oeste, também foram organizadas pelo PCC.
Entre as exigências da facção está o retorno a São paulo de cinco de seus líderes. O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, disse que os detentos podem voltar para São Paulo caso seja feita uma solicitação do Ministério da Justiça.
Os líderes seriam José Márcio Felício, o Geleião, que está no Rio; César Aparecido Roris da Silva, o Cesinha, que estaria no Paraná; José Eduardo Moura da Silva, o Bandejão, que está no Mato Grosso do Sul; Júlio César Guedes Moraes, que está na Bahia; e Marcos Herbas Camacho, o Marcola, que estaria em Goiás.
Marcola foi transferido de Brasília para Goiânia no início do mês. Ele ficou preso no Núcleo de Custódia de Segurança da Agência Goiana do Sistema Prisional, em Aparecida de Goiânia, totalmente isolado.
O detento foi colocado em uma cela na qual a luz solar entra pelas grades da janela, para evitar que o preso saia para o banho de sol. No local só é permitida a entrada de parentes de primeiro grau. Marcola não recebeu visitas.
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