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20/02/2002 - 17h31

Advogado do PT elogia ação da polícia no caso Celso Daniel

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FÁBIO PORTELA
da Folha Online

O deputado federal pelo PT e criminalista Luiz Eduardo Greenhalgh disse que a investigação da polícia sobre a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel deu um "salto de qualidade", com a prisão de Andrelisom dos Santos Oliveira, 22, conhecido como André Cara Seca, suspeito de participação no crime.

"Além de a polícia ter chegado a um dos acusados, pela primeira vez eles conseguiram manter uma informação em sigilo por mais de três dias, o que já é um grande avanço", disse Greenhalgh.

Segundo o deputado, destacado pelo PT para acompanhar o caso, o fato de o nome dos cincos suspeitos, que seriam da favela Pantanal em São Paulo, ter sido divulgado para a imprensa prejudicou as investigações. "A polícia vazou a informação e os suspeitos vazaram de São Paulo", ironizou.

Greenhalgh afirmou que a pressão da imprensa por novidades e a conivência dos policiais _que liberariam dados sobre diligências ainda em andamento_, prejudica a busca aos criminosos.

Confissão
O deputado Greenhalgh acredita também que Cara Seca ainda vai confessar a participação na morte do prefeito petista.

Em depoimento prestado na noite de ontem, Andrelisom disse que não teve qualquer envolvimento com o crime. Segundo ele, seu irmão Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho, e Itamar Messias dos Santos _suposto líder da quadrilha_ seriam os responsáveis pela morte de Celso Daniel.

De acordo com o deputado, a polícia precisa mostrar a ele _Andrelissom_ o conjunto de provas que já foi recolhido para "cair a ficha, ele ver que está enrascado e confessar".

Andrelissom está na carceragem da Polícia Federal, na rua Piauí em Higianópolis. Ele foi ouvido pelos policiais na noite de ontem e hoje prestou novo depoimento.

Cara Seca foi preso nesta segunda-feira às 17h30 na casa da sogra, em Vitória da Conquista, Bahia, e transferido ontem para São Paulo. A polícia chegou ao seu nome a partir do depoimento de um menor morador da favela Pantanal, em São Paulo. O garoto declarou que recebeu instrução de criminosos do local para guardar uma Blazer que supostamente foi usada no sequestro.

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