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20/02/2002
-
18h11
da Agência Folha
Após o atentado contra o fórum de São Vicente (SP), na tarde de ontem, a polícia encontrou nas proximidades do prédio uma faixa, assinada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), protestando contra "o mau tratamento" nas penitenciárias.
O fórum foi metralhado, por volta das 17h, por pelo menos quatro homens. Ao fugir, eles ainda deixaram uma granada, que foi desarmada à noite pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).
O advogado Antônio José da Silva, 35, que estava no saguão do prédio, foi atingido pelos tiros e morreu no hospital São José. O vigia José Ailton Bezerra de Lima também foi baleado, mas não corre risco de morte. Ele foi operado na noite de anteontem e continuava internado.
Uma das hipóteses levantadas para justificar a ação seria uma tentativa de resgate de algum preso. Durante a tarde de ontem, havia 13 detentos no fórum.
Um policial, que estava no local no momento do atentado e que não quis se identificar, disse que os criminosos visavam um preso identificado com Anselmo, de Hortolândia, que estava sendo julgado e teria ligações com o PCC. Segundo o policial, Anselmo é acusado de homicídio, roubo, assalto a banco e tráfico de drogas.
O delegado responsável pelo caso, Antônio Sérgio Messias, confirmou a presença desse detento no fórum, mas descartou que ele tenha sido o motivo da ação.
"Todas as hipóteses estão sendo investigadas, mas considero a de tentativa de resgate de presos a mais remota. Pode ter sido um ato de vandalismo contra prédio público ou uma vingança contra o advogado morto."
De acordo com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Silva tinha se formado em dezembro, mas ainda não tinha a carteira da OAB, atuando como estagiário na área cível. No momento do atentado, ele estava no 4º Cartório de Notas, que fica em frente à porta principal, por onde dois criminosos entraram atirando.
Segundo o delegado, uma moto foi deixada no local no momento da fuga. O diretor do fórum, Carlos Eduardo Sampaio, disse ontem que um carro da PM foi colocado em frente ao prédio para reforçar a segurança.
Leia mais sobre presídios
Polícia encontra faixa do PCC próximo a fórum metralhado
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Após o atentado contra o fórum de São Vicente (SP), na tarde de ontem, a polícia encontrou nas proximidades do prédio uma faixa, assinada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), protestando contra "o mau tratamento" nas penitenciárias.
O fórum foi metralhado, por volta das 17h, por pelo menos quatro homens. Ao fugir, eles ainda deixaram uma granada, que foi desarmada à noite pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).
O advogado Antônio José da Silva, 35, que estava no saguão do prédio, foi atingido pelos tiros e morreu no hospital São José. O vigia José Ailton Bezerra de Lima também foi baleado, mas não corre risco de morte. Ele foi operado na noite de anteontem e continuava internado.
Uma das hipóteses levantadas para justificar a ação seria uma tentativa de resgate de algum preso. Durante a tarde de ontem, havia 13 detentos no fórum.
Um policial, que estava no local no momento do atentado e que não quis se identificar, disse que os criminosos visavam um preso identificado com Anselmo, de Hortolândia, que estava sendo julgado e teria ligações com o PCC. Segundo o policial, Anselmo é acusado de homicídio, roubo, assalto a banco e tráfico de drogas.
O delegado responsável pelo caso, Antônio Sérgio Messias, confirmou a presença desse detento no fórum, mas descartou que ele tenha sido o motivo da ação.
"Todas as hipóteses estão sendo investigadas, mas considero a de tentativa de resgate de presos a mais remota. Pode ter sido um ato de vandalismo contra prédio público ou uma vingança contra o advogado morto."
De acordo com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Silva tinha se formado em dezembro, mas ainda não tinha a carteira da OAB, atuando como estagiário na área cível. No momento do atentado, ele estava no 4º Cartório de Notas, que fica em frente à porta principal, por onde dois criminosos entraram atirando.
Segundo o delegado, uma moto foi deixada no local no momento da fuga. O diretor do fórum, Carlos Eduardo Sampaio, disse ontem que um carro da PM foi colocado em frente ao prédio para reforçar a segurança.
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