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Psicóloga morta na Vila Madalena lidava com pacientes com câncer
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da Folha de S.Paulo
A psicóloga Renata Novaes Pinto, 44, morta a tiros na manhã de quinta-feira (6) em frente a sua casa, na Vila Madalena (zona oeste de SP), era a responsável, no departamento de psiquiatria da Unifesp, pelo atendimento de pacientes com câncer --muitos com pouco tempo de vida pela frente.
O corpo dela será enterrado às 12h, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.
A Polícia Civil analisa imagens captadas por câmeras de edifícios vizinhos. O delegado Jorge Carrasco, da 3ª Seccional, descartou a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. "O crime tem características de execução", afirmou o delegado.
Rivaldo Gomes/Folha Imagem |
Polícia Militar preserva área onde psicóloga foi assassinada com tiros na cabeça na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo |
Ela também realizava pesquisas acadêmicas e dava aulas de psicologia no curso de medicina e na pós-graduação da universidade. Renata estudava principalmente a necessidade do diálogo entre os médicos e os pacientes que acabaram de descobrir um câncer. Esse foi o tema de seu trabalho de mestrado e de um artigo publicado no periódico médico "The International Journal of Psychiatry in Medicine".
Quando não estava trabalhando na Unifesp, Renata podia ser vista freqüentemente passeando com o filho e com o marido pelas ruas próximas à sua casa no bairro da Vila Madalena. Era considerada por vizinhos e conhecidos como uma pessoa calma, mas que dificilmente falava de sua vida pessoal.
"Não era o tipo de pessoa capaz de reagir a um assalto, por exemplo. Na última vez que veio aqui estava muito feliz e ansiosa, porque iria sair logo de férias e estava planejando ir para a praia com a família. Foi um choque grande saber da morte dela", disse sua cabeleireira, que pediu para ser identificada apenas como Marta.
Com informações da Folha Online
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