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07/11/2008 - 09h50

Psicóloga morta na Vila Madalena lidava com pacientes com câncer

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da Folha de S.Paulo

A psicóloga Renata Novaes Pinto, 44, morta a tiros na manhã de quinta-feira (6) em frente a sua casa, na Vila Madalena (zona oeste de SP), era a responsável, no departamento de psiquiatria da Unifesp, pelo atendimento de pacientes com câncer --muitos com pouco tempo de vida pela frente.

O corpo dela será enterrado às 12h, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.

A Polícia Civil analisa imagens captadas por câmeras de edifícios vizinhos. O delegado Jorge Carrasco, da 3ª Seccional, descartou a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. "O crime tem características de execução", afirmou o delegado.

Rivaldo Gomes/Folha Imagem
Polícia Militar preserva área onde psicóloga foi assassinada com tiros na cabeça na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo
Polícia Militar preserva área onde psicóloga foi assassinada com tiros na cabeça na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo

Ela também realizava pesquisas acadêmicas e dava aulas de psicologia no curso de medicina e na pós-graduação da universidade. Renata estudava principalmente a necessidade do diálogo entre os médicos e os pacientes que acabaram de descobrir um câncer. Esse foi o tema de seu trabalho de mestrado e de um artigo publicado no periódico médico "The International Journal of Psychiatry in Medicine".

Quando não estava trabalhando na Unifesp, Renata podia ser vista freqüentemente passeando com o filho e com o marido pelas ruas próximas à sua casa no bairro da Vila Madalena. Era considerada por vizinhos e conhecidos como uma pessoa calma, mas que dificilmente falava de sua vida pessoal.

"Não era o tipo de pessoa capaz de reagir a um assalto, por exemplo. Na última vez que veio aqui estava muito feliz e ansiosa, porque iria sair logo de férias e estava planejando ir para a praia com a família. Foi um choque grande saber da morte dela", disse sua cabeleireira, que pediu para ser identificada apenas como Marta.

Com informações da Folha Online

 

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