Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/02/2002 - 19h45

Empresário amigo de Celso Daniel ainda não reconheceu suspeitos

Publicidade

LÍVIA MARRA
da Folha Online

A polícia paulista, que divulgou ontem as fotos de quatro suspeitos de envolvimento no sequestro e morte do prefeito de Santo André Celso Daniel, ainda não ouviu a testemunha ocular do caso: o empresário Sérgio Gomes da Silva, que acompanhava Daniel no dia 18 de janeiro, quando ele foi sequestrado.

A Folha Online apurou que Gomes da Silva não teria reconhecido os suspeitos pelas fotos divulgadas pela mídia.

O advogado do empresário, Roberto Podval, disse que aguarda a intimação da polícia e que seu cliente não vai falar "por enquanto" com a imprensa. Podval requereu segredo de Justiça no caso.

Segundo a assessoria do deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh, designado pelo PT para acompanhar as investigações, a polícia deverá esperar novos interrogatórios do suspeito Andrelisom dos Santos Oliveira, preso na Bahia, para ouvir Gomes da Silva.

Outro lado
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o empresário não é obrigado a fazer o reconhecimento dos suspeitos (detido e fotos) agora.

O prefeito de Santo André Celso Daniel foi sequestrado no dia 18 de janeiro, depois de sair de um restaurante em São Paulo. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, em uma estrada de Juquitiba, na região metropolitana.

Detido
Andrelisom dos Santos Oliveira, 22, conhecido como André Cara Seca, chegou terça-feira (19) a São Paulo. Ele foi detido em Vitória da Conquista, na Bahia, e é suspeito de integrar a quadrilha que sequestrou e assassinou o prefeito de Santo André Celso Daniel.

Outros dois suspeitos já haviam sido detidos em São Paulo. Fotos de quatro suspeitos foragidos foram divulgados ontem pela Polícia Civil.

Uma manifestação organizada pelo PT foi realizada hoje em frente ao prédio da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, no centro da cidade. O objetivo do protesto é reivindicar o fim da violência e da impunidade.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página