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22/11/2008 - 22h40

Mulheres cobram ampliação do atendimento previsto na lei Maria da Penha

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Agência Brasil

Organizações não-governamentais, sindicatos e movimentos feministas promoveram neste sábado um ato público na Estrutural, cidade localizada a 15 quilômetros de Brasília, dentro da campanha mundial 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, iniciada no Brasil no último dia 20.

O período concentra atividades de conscientização sobre a gravidade do problema social. No caso brasileiro, a principal bandeira é a busca da implementação efetiva, em todo o país, das garantias da lei Maria da Penha --que cria mecanismos para coibir a violência doméstica contra a mulher --sobretudo na qualidade do atendimento prestado às vítimas.

"A gente entende que tem muitos desafios ainda para implementar a lei, no sentido de um atendimento humanizado e adequado em todas as delegacias de polícia, e não só nas especializadas no atendimento às mulheres. Elas [as delegacias especializadas] são em número pequeno, apenas 403, o que é muito pouco em um país com mais de 5.600 municípios. Mas se todas as delegacias derem o atendimento que a lei Maria da Penha coloca, com certeza as mulheres vão denunciar muito mais", afirmou Marlene Libardoni, diretora executiva da ONG Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento (Agende), responsável pela coordenação da campanha.

Segundo a ativista, é nos pequenos municípios que as mulheres enfrentam mais dificuldades, pela escassez de delegacias e a existência de juizado único. Para ela, uma alternativa é a Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, que mereceria maior divulgação. "De qualquer município, a qualquer hora do dia e da noite ou no fim de semana, a mulher ou alguém que assiste um ato de violência pode ligar e acionar uma proteção para a vítima."

Uma das novidades da campanha neste ano é o relato de 16 pessoas que promoveram atitudes eficazes para o cumprimento da Lei Maria da Penha. Foram convidados artistas, policiais, juízes e funcionários de serviços de atendimento.

Joelma Chaves de Souza, atendente do Ligue 180, disse ter ficado lisonjeada com o convite e espera que o seu exemplo incentive as mulheres que sofrem violência a buscar seus direitos.

"Que elas possam ter a coragem de denunciar, ligar e ir até à delegacia contra esse agressor,que agride fisicamente, moralmente, psicologicamente. A gente que trabalha no atendimento ajuda até mesmo a salvar a vida de uma pessoa", ressaltou.

Comentários dos leitores
Sergio Araujo (21) 12/06/2009 21h06
Sergio Araujo (21) 12/06/2009 21h06
Com licença , por pior que seja uma mulher, não temos direito de encostar sequer a mão nela muito menos partir para violencia com ninguem. Isto hoje se tornou banal porque primeiro as leis nada punem a exemplo e para terminar senhores , agridam , sejam machos com uma que tem pai e irmão de verdade , passem por este crivo e garanto que nem cemitério vai aceitar o que sobrar desses tipos que se dizem homens e cometem essas barbaries. DIZ QUE NÃO . sem opinião
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Elisio Camerro (2) 12/06/2009 17h58
Elisio Camerro (2) 12/06/2009 17h58
Será que nosso país não está havendo um certo abuso das mulheres em relação aos homens???? sem opinião
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Sonia Souza (11) 08/05/2009 16h27
Sonia Souza (11) 08/05/2009 16h27
Quanto à dúvida do Adolfo Júlio "a mulher que agride e ameaça o homem, também poderá sofrer as punições da Lei Maria da Penha?". Sim, certamente. A jurisprudência aponta casos como esse. Ninguém pode agredir alguém. A Lei não discrimina o agressor ou agredido - seja ele homem, mulher, adulto, idoso ou criança o agressor ou o agredido. 6 opiniões
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