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13/07/2000 - 21h05

Estado admite erro de Garotinho no número de homicídios em junho no Rio

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da Folha de S.Paulo, da Sucursal do Rio

O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, errou ao afirmar, na última segunda-feira (10), que o número de homicídios no Estado em junho foi o menor dos últimos dez anos. Segundo o governador, teriam ocorrido 433 mortes. O número correto, publicado no Diário Oficial, é 489 _uma média diária de 16,3 casos.

Os assassinatos do mês passado, ao contrário do que foi dito, ultrapassaram os registrados em setembro, outubro, novembro e dezembro de 1999.

Houve, entretanto, uma queda do número de homicídios em relação ao mês de maio (533). Mas, se comparado aos 494 homicídios ocorridos em junho de 99, praticamente não houve evolução.

A assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, sede do governo estadual, informou que houve um erro de cálculo e que o índice válido é o publicado no Diário Oficial. No dia da divulgação do índice errado, Garotinho atribuiu ao tráfico e ao consumo de drogas 80% das causas dos homicídios.

A área mais violenta, conforme a Secretaria de Segurança Pública, é a que engloba os municípios de Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Comendador Soares, Nilópolis, Posse e Vilar dos Teles, na Baixada Fluminense. Foram 82 homicídios em junho.

O índice de criminalidade divulgado ontem também aponta aumento do número de assaltos a residências, a pedestres e a bancos e do número de latrocínios (roubo seguido de morte).

Em junho, foram registrados 1.740 assaltos a pedestres, 134 a mais do que em maio. No Estado ocorreram 115 assaltos a residências, 18 assaltos a banco e 16 latrocínios _foram 94, 14 e 11 em maio, respectivamente.

O índice de roubo de veículos caiu: 2.047, 450 a menos do que em maio. Os roubos em transportes coletivos permaneceram no mesmo nível: 807 em junho, contra 809 em maio.

Repercussão

Apesar da diminuição dos homicídios e dos roubos de veículos, junho foi um mês em que a violência no Rio ganhou repercussão nacional, com o sequestro do ônibus 174, no Jardim Botânico, bairro da zona sul.

O sequestro, que foi transmitido ao vivo pela TV, durou cinco horas e terminou com uma refém e o sequestrador assassinados.

Na última terça-feira, assaltantes mantiveram 32 pessoas como reféns por mais de quatro horas numa agência do banco Unibanco em São Gonçalo, município a 15 km do centro do Rio.

Depois do caso do ônibus 174, qual seria a melhor solução para evitar cenas como aquelas? Vote

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