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13/03/2002
-
13h32
da Folha de S.Paulo
A liberdade de Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro, suspeito de liderar a quadrilha que sequestrou o prefeito Celso Daniel (PT), custou cerca de R$ 50 mil. Ele teria entregue uma picape Ranger, uma casa e mais R$ 10 mil em dinheiro a policiais de Maringá (PR) para não ser preso.
A informação é do corregedor-geral da Polícia Civil do Paraná, Adalto Abreu de Oliveira. Segundo ele, a casa de Monstro em Sarandi, na região de Maringá, teria sido invadida por cinco policiais civis no dia 30 de janeiro, dez dias depois do assassinato de Daniel.
Monstro e Elcyd de Oliveira Brito, o John, que também integra a quadrilha, teriam sido levados para a 9ª Subdelegacia Policial de Maringá, onde pernoitaram e foram soltos no dia seguinte, após concordarem com a extorsão.
Do grupo, a polícia do Paraná já identificou um advogado que participou da negociação, cujo nome não foi divulgado. Segundo Oliveira, a picape foi transferida para o nome do advogado e a casa para o irmão dele.
Os R$ 10 mil também foram depositados na conta bancária do advogado, segundo familiares de Monstro, que confirmaram a extorsão dos policiais.
Um Monza e um Kadett, também de familiares de Monstro, foram recusados pelos policiais porque estavam com a documentação irregular.
Oliveira e o delegado-geral do Paraná, Leonyl Ribeiro, estiveram ontem em São Paulo para buscar informações sobre o caso. O pagamento de propina foi revelado à polícia paulista por José Edson da Silva, da quadrilha de Monstro.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Paraná, policiais civis que já estariam sendo investigados pela Corregedoria podem ter participado da extorsão. A Corregedoria vai pedir a prisão do advogado.
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
Liberdade de sequestrador de Daniel custou R$ 50 mil
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A liberdade de Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro, suspeito de liderar a quadrilha que sequestrou o prefeito Celso Daniel (PT), custou cerca de R$ 50 mil. Ele teria entregue uma picape Ranger, uma casa e mais R$ 10 mil em dinheiro a policiais de Maringá (PR) para não ser preso.
A informação é do corregedor-geral da Polícia Civil do Paraná, Adalto Abreu de Oliveira. Segundo ele, a casa de Monstro em Sarandi, na região de Maringá, teria sido invadida por cinco policiais civis no dia 30 de janeiro, dez dias depois do assassinato de Daniel.
Monstro e Elcyd de Oliveira Brito, o John, que também integra a quadrilha, teriam sido levados para a 9ª Subdelegacia Policial de Maringá, onde pernoitaram e foram soltos no dia seguinte, após concordarem com a extorsão.
Do grupo, a polícia do Paraná já identificou um advogado que participou da negociação, cujo nome não foi divulgado. Segundo Oliveira, a picape foi transferida para o nome do advogado e a casa para o irmão dele.
Os R$ 10 mil também foram depositados na conta bancária do advogado, segundo familiares de Monstro, que confirmaram a extorsão dos policiais.
Um Monza e um Kadett, também de familiares de Monstro, foram recusados pelos policiais porque estavam com a documentação irregular.
Oliveira e o delegado-geral do Paraná, Leonyl Ribeiro, estiveram ontem em São Paulo para buscar informações sobre o caso. O pagamento de propina foi revelado à polícia paulista por José Edson da Silva, da quadrilha de Monstro.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Paraná, policiais civis que já estariam sendo investigados pela Corregedoria podem ter participado da extorsão. A Corregedoria vai pedir a prisão do advogado.
Leia mais sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel
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