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15/03/2002
-
10h01
da Folha Online
A polícia divulgou ontem o retrato falado de dois novos suspeitos de envolvimento no sequestro do publicitário Washington Olivetto. Francisco Berissa e Sérgio Romano frequentavam uma academia de ginástica com Willian Gaona, preso em fevereiro em uma chácara em Serra Negra (150 km de SP).
As descrições foram dadas por um professor de ginástica. Eles têm cabelos escuros e entre 25 e 28 anos. A polícia acredita que os suspeitos sejam colombianos.
Os nomes podem não ser verdadeiros. Gaona usava na academia o mesmo nome que apresentou quando foi preso, o de Frederico Antonio Aribas.
Com os dois, sobe para nove o número de suspeitos foragidos. Da quadrilha, seis estão presos.
O sequestro de Olivetto envolveu integrantes de dois grupos de extrema esquerda chilena, a Frente Patriótica Manuel Rodrigues e o Movimento Esquerda Revolucionária.
Depoimento
Ontem, prestaram depoimento à Justiça o motorista de Olivetto, um sócio da agência W/Brasil, além do delegado Wagner Giudice, titular da Deas (Delegacia Anti-Sequestro) de São Paulo, todos testemunhas de acusação. O processo está sob segredo de Justiça.
O depoimento do publicitário foi adiado porque ele está na Europa.
Os seis acusados presos já haviam prestado depoimento na semana passada. Eles disseram que o objetivo do sequestro era financiar os grupos políticos.
Sequestro
Olivetto foi sequestrado na noite de 11 de dezembro, depois de deixar sua agência, a W/Brasil.
Em 1º de fevereiro a polícia prendeu os seis acusados em uma chácara em Serra Negra. Depois de um acordo com a polícia, Mauricio Hernandez Norambuena, apontado como o líder da quadrilha, fez um telefonema.
No dia seguinte, os sequestradores que tomavam conta de Olivetto abandonaram o cativeiro, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Uma vizinha ouviu os gritos de socorro do publicitário e chamou a polícia.
Veja retrato de dois novos suspeitos do sequestro de Olivetto
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A polícia divulgou ontem o retrato falado de dois novos suspeitos de envolvimento no sequestro do publicitário Washington Olivetto. Francisco Berissa e Sérgio Romano frequentavam uma academia de ginástica com Willian Gaona, preso em fevereiro em uma chácara em Serra Negra (150 km de SP).
Reprodução Retratos falados dos suspeitos do sequestro do publicitário |
Os nomes podem não ser verdadeiros. Gaona usava na academia o mesmo nome que apresentou quando foi preso, o de Frederico Antonio Aribas.
Com os dois, sobe para nove o número de suspeitos foragidos. Da quadrilha, seis estão presos.
O sequestro de Olivetto envolveu integrantes de dois grupos de extrema esquerda chilena, a Frente Patriótica Manuel Rodrigues e o Movimento Esquerda Revolucionária.
Depoimento
Ontem, prestaram depoimento à Justiça o motorista de Olivetto, um sócio da agência W/Brasil, além do delegado Wagner Giudice, titular da Deas (Delegacia Anti-Sequestro) de São Paulo, todos testemunhas de acusação. O processo está sob segredo de Justiça.
O depoimento do publicitário foi adiado porque ele está na Europa.
Os seis acusados presos já haviam prestado depoimento na semana passada. Eles disseram que o objetivo do sequestro era financiar os grupos políticos.
Sequestro
Olivetto foi sequestrado na noite de 11 de dezembro, depois de deixar sua agência, a W/Brasil.
Em 1º de fevereiro a polícia prendeu os seis acusados em uma chácara em Serra Negra. Depois de um acordo com a polícia, Mauricio Hernandez Norambuena, apontado como o líder da quadrilha, fez um telefonema.
No dia seguinte, os sequestradores que tomavam conta de Olivetto abandonaram o cativeiro, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Uma vizinha ouviu os gritos de socorro do publicitário e chamou a polícia.
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