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22/03/2002
-
23h28
da Folha de S.Paulo, em Campinas
O delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) Luiz Fernando Lopes Teixeira, que preside o inquérito da morte do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos (PT), deve ouvir nesta semana o investigador do 4º DP (Distrito Policial) Rogério Salum Diniz.
O policial é suspeito de envolvimento com o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, 23, o Andinho. O bando dele é apontado pelo DHPP como o responsável pela morte de Toninho.
A investigação da morte do prefeito de Campinas passou ser feita em paralelo com as apurações da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo sobre a ação de policiais de Campinas em Caraguatatuba, em outubro passado.
A ação no litoral resultou na morte de quatro homens. Dois deles eram integrantes da quadrilha de Andinho e suspeitos da morte do prefeito _Valmir Conti, o Valmirzinho, e Anderson José Bastos, o Anso.
Entre os policiais que participaram da ação, estava Diniz, que não foi incluído no inquérito policial que era presidido inicialmente pela Delegacia Seccional de São Sebastião. A decisão de transferir o inquérito do caso para a jurisdição da Corregedoria foi do delegado-geral de polícia do Estado, Marco Antônio Desgualdo.
Ainda no início desta semana, o DHPP pretende ouvir o depoimento do comerciante Jimi Sol Pereira Soares, 31, acusado pela Deas (Delegacia Especializada Anti-Sequestro), de Campinas, de participar do sequestro do empresário Tiago Albejante Mazon, 28, em novembro de 2001.
A autoria do sequestro de Mazon foi admitida, segundo a polícia, por Andinho e pelo comparsa dele, Cristiano Nascimento Faria, 26.
Jimi Sol, segundo a polícia de Campinas, foi quem indicou o empresário para a quadrilha de Andinho. A família pagou R$ 500 mil pelo resgate, e Jimi Sol recebeu, de acordo com a polícia, R$ 40 mil pela indicação.
Foi na investigação do sequestro de Mazon que a Deas gravou uma conversa telefônica, com autorização judicial, entre Diniz e o sequestrador Andinho.
No diálogo, o investigador teria fornecido informações para que a quadrilha de sequestradores conseguisse escapar do cerco policial.
O investigador do 4º DP nega qualquer envolvimento com Andinho. Diniz afirma, por meio de seu advogado, Daniel Bialski, que se aproximou do bando de Andinho com o objetivo de prendê-lo.
Apesar de considerar a autoria do crime esclarecida, a equipe do DHPP de São Paulo ainda realiza diligências em Campinas para achar a principal prova do crime _ a pistola 9 mm de onde saíram os tiros contra o petista.
DHPP ouve policial suspeito de envolvimento com Andinho
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O delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) Luiz Fernando Lopes Teixeira, que preside o inquérito da morte do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos (PT), deve ouvir nesta semana o investigador do 4º DP (Distrito Policial) Rogério Salum Diniz.
O policial é suspeito de envolvimento com o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, 23, o Andinho. O bando dele é apontado pelo DHPP como o responsável pela morte de Toninho.
A investigação da morte do prefeito de Campinas passou ser feita em paralelo com as apurações da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo sobre a ação de policiais de Campinas em Caraguatatuba, em outubro passado.
A ação no litoral resultou na morte de quatro homens. Dois deles eram integrantes da quadrilha de Andinho e suspeitos da morte do prefeito _Valmir Conti, o Valmirzinho, e Anderson José Bastos, o Anso.
Entre os policiais que participaram da ação, estava Diniz, que não foi incluído no inquérito policial que era presidido inicialmente pela Delegacia Seccional de São Sebastião. A decisão de transferir o inquérito do caso para a jurisdição da Corregedoria foi do delegado-geral de polícia do Estado, Marco Antônio Desgualdo.
Ainda no início desta semana, o DHPP pretende ouvir o depoimento do comerciante Jimi Sol Pereira Soares, 31, acusado pela Deas (Delegacia Especializada Anti-Sequestro), de Campinas, de participar do sequestro do empresário Tiago Albejante Mazon, 28, em novembro de 2001.
A autoria do sequestro de Mazon foi admitida, segundo a polícia, por Andinho e pelo comparsa dele, Cristiano Nascimento Faria, 26.
Jimi Sol, segundo a polícia de Campinas, foi quem indicou o empresário para a quadrilha de Andinho. A família pagou R$ 500 mil pelo resgate, e Jimi Sol recebeu, de acordo com a polícia, R$ 40 mil pela indicação.
Foi na investigação do sequestro de Mazon que a Deas gravou uma conversa telefônica, com autorização judicial, entre Diniz e o sequestrador Andinho.
No diálogo, o investigador teria fornecido informações para que a quadrilha de sequestradores conseguisse escapar do cerco policial.
O investigador do 4º DP nega qualquer envolvimento com Andinho. Diniz afirma, por meio de seu advogado, Daniel Bialski, que se aproximou do bando de Andinho com o objetivo de prendê-lo.
Apesar de considerar a autoria do crime esclarecida, a equipe do DHPP de São Paulo ainda realiza diligências em Campinas para achar a principal prova do crime _ a pistola 9 mm de onde saíram os tiros contra o petista.
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