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01/04/2002
-
19h48
da Agência Folha
Um grupo de 315 oficiais de Justiça foi denunciado pelo Ministério Público gaúcho por corrupção passiva, e outros 253 permanecem sob investigação.
Motivo: recebimento de propina entre R$ 50 e R$ 600 para dar preferência no cumprimento do mandado de busca e apreensão de carros cujos proprietários estavam inadimplentes. Os corruptores seriam escritórios de advocacia.
A investigação do Ministério Público foi realizada durante quatro anos, até resultar nas denúncias e nas investigações que prosseguem.
Os processos tiveram forte impacto no meio judicial gaúcho, pois o total de oficiais de Justiça gaúchos é de 1.012 servidores. Ou seja, 56% (um total de 568 oficiais, a maioria do interior) estão sob investigação.
''Isso é odioso, a agilidade em alguns processos ocorre em detrimento daqueles em que as pessoas realmente necessitam de assistência judiciária gratuita, justamente por não ter dinheiro'', disse o promotor Mauro Rockenbach, que atua no caso com outros representantes do Ministério Público.
O presidente da Associação dos Oficiais de Justiça, Paulino Luiz da Silva, saiu nesta segunda-feira em defesa da sua categoria, dizendo que os promotores responsáveis pela abertura de processos querem se promover com essa atuação.
Os casos investigados ocorrem da seguinte maneira: um carro é comprado, e o financiamento não é pago. A instituição financeira, então, cobra a dívida por meio de um escritório de advocacia. Não havendo acordo, abre-se processo.
Nos depoimentos prestados pelos 315 oficiais contra os quais o Ministério Público abriu processo judicial, apenas um confessou a prática denunciada. Foram encontrados cheques nominais de escritórios de advocacia.
Ministério Público do RS denuncia 315 oficiais de Justiça por corrupção
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Um grupo de 315 oficiais de Justiça foi denunciado pelo Ministério Público gaúcho por corrupção passiva, e outros 253 permanecem sob investigação.
Motivo: recebimento de propina entre R$ 50 e R$ 600 para dar preferência no cumprimento do mandado de busca e apreensão de carros cujos proprietários estavam inadimplentes. Os corruptores seriam escritórios de advocacia.
A investigação do Ministério Público foi realizada durante quatro anos, até resultar nas denúncias e nas investigações que prosseguem.
Os processos tiveram forte impacto no meio judicial gaúcho, pois o total de oficiais de Justiça gaúchos é de 1.012 servidores. Ou seja, 56% (um total de 568 oficiais, a maioria do interior) estão sob investigação.
''Isso é odioso, a agilidade em alguns processos ocorre em detrimento daqueles em que as pessoas realmente necessitam de assistência judiciária gratuita, justamente por não ter dinheiro'', disse o promotor Mauro Rockenbach, que atua no caso com outros representantes do Ministério Público.
O presidente da Associação dos Oficiais de Justiça, Paulino Luiz da Silva, saiu nesta segunda-feira em defesa da sua categoria, dizendo que os promotores responsáveis pela abertura de processos querem se promover com essa atuação.
Os casos investigados ocorrem da seguinte maneira: um carro é comprado, e o financiamento não é pago. A instituição financeira, então, cobra a dívida por meio de um escritório de advocacia. Não havendo acordo, abre-se processo.
Nos depoimentos prestados pelos 315 oficiais contra os quais o Ministério Público abriu processo judicial, apenas um confessou a prática denunciada. Foram encontrados cheques nominais de escritórios de advocacia.
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