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08/01/2009 - 23h07

Vítimas da chuva de Santa Catarina provocam tumulto em galpão

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PABLO SOLANO
da Agência Folha

A Prefeitura de Ilhota (112 km de Florianópolis) quer que a Polícia Civil investigue uma suposta invasão de um galpão com roupas e calçados para os afetados pelas chuvas de novembro em Santa Catarina.

Ilhota foi a cidade mais afetada pelos deslizamentos de terra por causa da chuva. A Defesa Civil registrou 47 mortes no município. Cerca de 10% dos 12 mil moradores ainda estão fora de casa.

Leia cobertura completa sobre a chuva em SC

Na quarta-feira (7), cerca de 30 pessoas arrombaram a porta do galpão para pegar roupas e calçados, segundo o coordenador de suprimentos da Defesa Civil de Ilhota, Ivanor Januário.
O saque ocorreu após uma fila com 300 pessoas se formar no local motivada por um boato de que a Defesa Civil distribuiria roupas e calçados no local, de acordo com Januário.

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O coordenador afirma que a invasão teve início quando a informação foi desmentida. Disse também que, após o saque, foi organizada uma fila para permitir a entrada de pessoas no local, evitando mais confusão.

A Polícia Militar contesta a versão. O sargento Adriano Marcos Pereira, que acompanhou o tumulto, disse que uma porta estourou por causa de um acidente que ocorreu quando as pessoas já estavam autorizadas a retirar produtos do local.

O policial afirmou que o estouro aconteceu quando pessoas subiram em um pilha de roupas montada junto a uma porta de madeira apodrecida. Após a queda da porta, disse ele, "um ou dois espertinhos" decidiram utilizar o acesso para furar a fila que estava organizada ao lado de fora, provocando um tumulto.

O comandante da PM em Ilhota, Auricélio Pedro Maria, disse que precisou autorizar a continuidade da retirada de produtos do local para evitar consequências mais graves. "Caso impedíssemos a entrada das pessoas no galpão, elas nos levariam também", disse.

 

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