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22/01/2009 - 13h43

Promotoria ouve hoje diretor do Contru sobre Renascer; demolição começa amanhã

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da Folha Online
da Folha de S.Paulo

O diretor do Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis), Vagner Monfardini Pasotti, prestará esclarecimentos na tarde desta quinta-feira ao Ministério Público Estadual sobre as circunstâncias da renovação do alvará de funcionamento do prédio da sede da igreja Renascer, no Cambuci (centro de São Paulo), que desabou no último domingo.

Veja a cobertura completa sobre o desabamento na Renascer

Ele será ouvido pela promotora Mabel Tucunduva (Habitação). Para ela, o município deveria ter sido rigoroso na liberação do documento, já que o prédio apresentou, no passado, problemas na estrutura do telhado, que levaram à interdição do local.

Rubens Cavallari/Folha Imagem
Desabamento do teto da sede da Renascer deixou 9 mortos e mais de cem feridos; demolição está prevista para esta sexta-feira
Desabamento do teto da sede da Renascer deixou 9 mortos e mais de cem feridos; demolição está prevista para esta sexta-feira

O Contru, por meio de sua assessoria, informou que o órgão só faz vistoria detalhada nos telhados dos prédios visitados caso exista algum indício de irregularidade. Além disso, segundo a assessoria, não havia nenhuma determinação do Ministério Público para uma análise do local antes do acidente. Segundo o órgão, o proprietário também não manifestou problemas na estrutura do teto.

O desabamento do teto causou nove mortes e deixou cerca de 120 pessoas feridas.

As paredes laterais do prédio, localizado na avenida Lins de Vasconcelos, também ameaçam ruir. A demolição da estrutura que sobrou do imóvel começará a ser feita na sexta-feira (23).

Os serviços serão feitos pela Demolidora Diez. O plano de trabalho foi apresentado ontem à Promotoria pelo advogado Roberto Ribeiro, que representa a Renascer.

A empresa usará um guindaste, que fica em Mauá (Grande São Paulo), para içar a parede que ameaça cair. Com isso, os imóveis vizinhos, ainda sob ameaça, ficariam intactos. A prioridade é tirar a parede do local. O restante não tem prazo para terminar de ser demolido.

Com a demolição do que resta da construção, o IC (Instituto de Criminalística) também poderá voltar a fazer perícias no local. No início da noite de segunda-feira (19), a Defesa Civil, interrompeu o trabalho da perícia devido ao risco de desabamentos.

As telhas de amianto e o gesso também devem ser retirados, segundo a promotora, devido ao risco de contaminação que oferecem aos vizinhos do templo.

 

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