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04/06/2002
-
16h52
da Folha Online
A Rede Globo comunicou ontem às autoridades e à imprensa o desaparecimento do repórter Tim Lopes, um dos mais premiados da emissora. Ele sumiu domingo enquanto preparava uma reportagem sobre bailes funks nos subúrbios do Rio de Janeiro.
Lopes estava investigando uma denúncia de moradores do bairro da Penha (zona norte), que afirmaram existir no local um baile funk promovido por traficantes com consumo de drogas e sexo explícito com menores. Meninas estavam sendo aliciadas, disseram os moradores.
De acordo com a Rede Globo, Lopes esteve na região quatro vezes _duas sem microcâmeras e duas com o aparelho. No domingo, o repórter encontrou-se por volta das 20h com o motorista que o acompanhou até a favela e disse que ainda não iria embora porque ainda não considerava o trabalho encerrado.
Lopes marcou um novo encontro para às 22h, mas não voltou.
Na tarde de ontem, uma equipe de policiais entrou no morro e encontrou um corpo carbonizado ao lado de fragmentos de fita de oito milímetros (tipo de fita que não é usada em microcâmeras).
O corpo foi levado para o Instituto Carlos Éboli, mas ainda não há a confirmação de que se trata do corpo do jornalista.
A Folha Online vinha acompanhando o caso e aguardou autorização da família de Lopes para publicá-lo.
A Globo divulgou nota oficial sobre o caso na tarde de ontem.
Leia mais:
Veja a íntegra da nota da Globo sobre desaparecimento de repórter
Desaparecimento de jornalista da Globo gera preocupação internacional
Repórter da Globo desaparece ao investigar bailes funks no Rio
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A Rede Globo comunicou ontem às autoridades e à imprensa o desaparecimento do repórter Tim Lopes, um dos mais premiados da emissora. Ele sumiu domingo enquanto preparava uma reportagem sobre bailes funks nos subúrbios do Rio de Janeiro.
Reprodução Repórter Tim Lopes |
Lopes estava investigando uma denúncia de moradores do bairro da Penha (zona norte), que afirmaram existir no local um baile funk promovido por traficantes com consumo de drogas e sexo explícito com menores. Meninas estavam sendo aliciadas, disseram os moradores.
De acordo com a Rede Globo, Lopes esteve na região quatro vezes _duas sem microcâmeras e duas com o aparelho. No domingo, o repórter encontrou-se por volta das 20h com o motorista que o acompanhou até a favela e disse que ainda não iria embora porque ainda não considerava o trabalho encerrado.
Lopes marcou um novo encontro para às 22h, mas não voltou.
Na tarde de ontem, uma equipe de policiais entrou no morro e encontrou um corpo carbonizado ao lado de fragmentos de fita de oito milímetros (tipo de fita que não é usada em microcâmeras).
O corpo foi levado para o Instituto Carlos Éboli, mas ainda não há a confirmação de que se trata do corpo do jornalista.
A Folha Online vinha acompanhando o caso e aguardou autorização da família de Lopes para publicá-lo.
A Globo divulgou nota oficial sobre o caso na tarde de ontem.
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