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20/07/2000
-
15h12
MARIANA VIVEIROS da Folha de S.Paulo
A transferência de água da represa Billings para a Guarapiranga será antecipada em até dez dias, segundo o secretário de Estado dos Recursos Hídricos, Antonio Carlos de Mendes Thame.
Prevista para terminar no final do ano passado, a obra atrasou em virtude da crise econômica no início de 99, e deveria ser concluída em setembro deste ano.
A manobra é uma tentativa de estabilizar a queda no nível da represa Guarapiranga até o final de outubro, quando se espera o começo da estação de chuvas. Não acabará com o racionamento, mas evitará que seja intensificado.
Desde 1º de junho, 2,6 milhões de moradores das regiões sul e sudoeste de São Paulo _área abastecida pela Guarapiranga _têm um dia sem água a cada três.
A meta inicial de economia de água, 4.000 litros por segundo, ainda não foi alcançada, e o nível da represa cai 0,3 ponto percentual por dia. Guarapiranga está nesta quinta com 26,2% de sua capacidade. Até outubro, a previsão é que ela chegue a até 10%.
Inicialmente serão bombeados 2.000 litros por segundo. Para tanto, a Sabesp tem licença de instalação e aguarda a licença de operação do Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente).
A intenção da companhia, entretanto, é aumentar a retirada para 4.000 litros por segundo já a partir de 1º de setembro. Para isso, precisa de uma nova autorização.
"É um prazo apertado. Acho precipitado afirmar que no início de setembro haverá a licença", disse o secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli.
Segundo ele, o pedido para retirada da vazão adicional só pode ser feito depois que as obras estiverem prontas, o que só deve acontecer no início de agosto.
Em razão da atual crise no abastecimento, a autorização poderá ser dada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente sem consulta prévia ao Consema. Mesmo assim, o estudo de impactos ambientais da obra leva tempo.
A Sabesp não trabalha com a possibilidade de não ter a autorização em setembro. "Está nos finalmente", disse nesta quinta o vice-presidente de produção, Antonio Marsiglia Netto. Segundo ele, ainda falta encaminhar o pedido, mas "já foi tudo conversado".
Segundo Lineu José Bassoi, gerente do Departamento de Recursos Hídricos e Assistência Técnica da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), toda a obra do Taquacetuba é "vista com muito cuidado". "A resposta para a retirada adicionais só será dada depois de feito o monitoramento da transferência inicial", disse.
A Sabesp, não prevê alteração no esquema de racionamento nas cidades de Cotia, Embu-Guaçu, Embu e Itapecerica da Serra (GRande SP), porque o sistema Alto Cotia, que abastece a região, está se estabilizando.
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Obra da Sabesp para "socorrer" Guarapiranga deve ficar pronta no final de agosto
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A transferência de água da represa Billings para a Guarapiranga será antecipada em até dez dias, segundo o secretário de Estado dos Recursos Hídricos, Antonio Carlos de Mendes Thame.
Prevista para terminar no final do ano passado, a obra atrasou em virtude da crise econômica no início de 99, e deveria ser concluída em setembro deste ano.
A manobra é uma tentativa de estabilizar a queda no nível da represa Guarapiranga até o final de outubro, quando se espera o começo da estação de chuvas. Não acabará com o racionamento, mas evitará que seja intensificado.
Desde 1º de junho, 2,6 milhões de moradores das regiões sul e sudoeste de São Paulo _área abastecida pela Guarapiranga _têm um dia sem água a cada três.
A meta inicial de economia de água, 4.000 litros por segundo, ainda não foi alcançada, e o nível da represa cai 0,3 ponto percentual por dia. Guarapiranga está nesta quinta com 26,2% de sua capacidade. Até outubro, a previsão é que ela chegue a até 10%.
Inicialmente serão bombeados 2.000 litros por segundo. Para tanto, a Sabesp tem licença de instalação e aguarda a licença de operação do Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente).
A intenção da companhia, entretanto, é aumentar a retirada para 4.000 litros por segundo já a partir de 1º de setembro. Para isso, precisa de uma nova autorização.
"É um prazo apertado. Acho precipitado afirmar que no início de setembro haverá a licença", disse o secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli.
Segundo ele, o pedido para retirada da vazão adicional só pode ser feito depois que as obras estiverem prontas, o que só deve acontecer no início de agosto.
Em razão da atual crise no abastecimento, a autorização poderá ser dada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente sem consulta prévia ao Consema. Mesmo assim, o estudo de impactos ambientais da obra leva tempo.
A Sabesp não trabalha com a possibilidade de não ter a autorização em setembro. "Está nos finalmente", disse nesta quinta o vice-presidente de produção, Antonio Marsiglia Netto. Segundo ele, ainda falta encaminhar o pedido, mas "já foi tudo conversado".
Segundo Lineu José Bassoi, gerente do Departamento de Recursos Hídricos e Assistência Técnica da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), toda a obra do Taquacetuba é "vista com muito cuidado". "A resposta para a retirada adicionais só será dada depois de feito o monitoramento da transferência inicial", disse.
A Sabesp, não prevê alteração no esquema de racionamento nas cidades de Cotia, Embu-Guaçu, Embu e Itapecerica da Serra (GRande SP), porque o sistema Alto Cotia, que abastece a região, está se estabilizando.
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