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25/07/2002
-
19h08
CONSTANÇA TATSCH
da Folha Online
Apesar de ter conseguido se matricular para terminar o curso de medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o estudante Mateus da Costa Meira não poderá frequentar o curso, segundo o juiz-corregedor dos presídios de São Paulo, Octávio Augusto Machado de Barros Filho.
Barros Filho afirmou que ainda não recebeu um pedido para que o estudante voltasse às aulas mas, caso receba, a autorização será negada.
Mateus da Costa Meira disparou com uma submetralhadora contra a platéia do cinema no Morumbi Shopping, em 1999, matando três pessoas e ferindo outras cinco.
Meira está matriculado na faculdade desde maio passado à espera de uma disciplina, que é oferecida entre os meses de outubro e novembro. Se fosse autorizado a frequentar o curso e fosse aprovado, ele receberia o diploma de médico. A matrícula foi obtida por meio de um mandado de segurança aceito pela Justiça Federal de São Paulo.
"Conseguir se matricular é uma coisa. Cursar é outra história", disse o juiz. Para ele, não é possível autorizar que um preso que ainda não tem a situação definida possa sair diariamente do presídio. Meira ainda não foi julgado, tampouco foi definida a sua sanidade mental.
"Ele estaria apto a trabalhar com pessoas? Tudo indica que não. Não sabemos se ele oferece risco à sociedade", disse Barros Filho. Segundo o juiz, haveria possibilidade de risco para o próprio estudante, que estaria sob tratamento médico.
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da Folha Online
Apesar de ter conseguido se matricular para terminar o curso de medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o estudante Mateus da Costa Meira não poderá frequentar o curso, segundo o juiz-corregedor dos presídios de São Paulo, Octávio Augusto Machado de Barros Filho.
Barros Filho afirmou que ainda não recebeu um pedido para que o estudante voltasse às aulas mas, caso receba, a autorização será negada.
Mateus da Costa Meira disparou com uma submetralhadora contra a platéia do cinema no Morumbi Shopping, em 1999, matando três pessoas e ferindo outras cinco.
Meira está matriculado na faculdade desde maio passado à espera de uma disciplina, que é oferecida entre os meses de outubro e novembro. Se fosse autorizado a frequentar o curso e fosse aprovado, ele receberia o diploma de médico. A matrícula foi obtida por meio de um mandado de segurança aceito pela Justiça Federal de São Paulo.
"Conseguir se matricular é uma coisa. Cursar é outra história", disse o juiz. Para ele, não é possível autorizar que um preso que ainda não tem a situação definida possa sair diariamente do presídio. Meira ainda não foi julgado, tampouco foi definida a sua sanidade mental.
"Ele estaria apto a trabalhar com pessoas? Tudo indica que não. Não sabemos se ele oferece risco à sociedade", disse Barros Filho. Segundo o juiz, haveria possibilidade de risco para o próprio estudante, que estaria sob tratamento médico.
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