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19/08/2002
-
19h56
da Folha de S.Paulo, no Rio
Um ano depois da morte do pianista Luiz Carlos Vinhas, depois de passar por cirurgias plásticas simultâneas nos olhos, pescoço e barriga, sua ex-mulher, Sylvia Maria Monteiro Vinhas, 61, ainda espera a conclusão pelo Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) da sindicância que apura a atuação do cirurgião plástico Farid Hakme.
No dia 18 de agosto do ano passado, logo após deixar a sala de cirurgia, Vinhas sofreu uma parada cardiorrespiratória, seguida de um edema cerebral. Sua morte cerebral foi declarada no dia 20. Ele morreu dois dias depois, aos 61 anos.
"No início do ano, prestei depoimento no Cremerj. Vi coisas que não estavam certas: ele não estava acordado quando chegou ao quarto e estava com um ronco, o que significa dificuldade de respirar", disse Sylvia, que foi instrumentadora cirúrgica.
Segundo ela, a situação se agravou porque o socorro teria demorado a chegar, pois não haveria aparelho de ressuscitação no andar. Na época, Farid Hakme negou as informações.
Dois meses depois, morreu a arquiteta Anita Mantuano, por causa de complicações médicas surgidas durante a cirurgia plástica a que estava sendo submetida na clínica One Day Clinic (zona sul do Rio).
Durante a cirurgia, ela sofreu quatro paradas respiratórias. Após vistoria, a Vigilância Sanitária do Estado do Rio anunciou que a clínica não tinha equipamentos de ressuscitação e a interditou.
Ao ser levada para o Hospital São José, onde morreu no mesmo dia, Anita teve que ser carregada no colo, pois não havia espaço para a passagem da maca pela escada que dá acesso à portaria.
Na época, o Cremerj também abriu sindicância. Segundo o órgão, as sindicâncias estão em curso e podem levar até cinco anos para terminar.
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TALITA FIGUEIREDOda Folha de S.Paulo, no Rio
Um ano depois da morte do pianista Luiz Carlos Vinhas, depois de passar por cirurgias plásticas simultâneas nos olhos, pescoço e barriga, sua ex-mulher, Sylvia Maria Monteiro Vinhas, 61, ainda espera a conclusão pelo Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) da sindicância que apura a atuação do cirurgião plástico Farid Hakme.
No dia 18 de agosto do ano passado, logo após deixar a sala de cirurgia, Vinhas sofreu uma parada cardiorrespiratória, seguida de um edema cerebral. Sua morte cerebral foi declarada no dia 20. Ele morreu dois dias depois, aos 61 anos.
"No início do ano, prestei depoimento no Cremerj. Vi coisas que não estavam certas: ele não estava acordado quando chegou ao quarto e estava com um ronco, o que significa dificuldade de respirar", disse Sylvia, que foi instrumentadora cirúrgica.
Segundo ela, a situação se agravou porque o socorro teria demorado a chegar, pois não haveria aparelho de ressuscitação no andar. Na época, Farid Hakme negou as informações.
Dois meses depois, morreu a arquiteta Anita Mantuano, por causa de complicações médicas surgidas durante a cirurgia plástica a que estava sendo submetida na clínica One Day Clinic (zona sul do Rio).
Durante a cirurgia, ela sofreu quatro paradas respiratórias. Após vistoria, a Vigilância Sanitária do Estado do Rio anunciou que a clínica não tinha equipamentos de ressuscitação e a interditou.
Ao ser levada para o Hospital São José, onde morreu no mesmo dia, Anita teve que ser carregada no colo, pois não havia espaço para a passagem da maca pela escada que dá acesso à portaria.
Na época, o Cremerj também abriu sindicância. Segundo o órgão, as sindicâncias estão em curso e podem levar até cinco anos para terminar.
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