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Governo construirá casas para famílias que perderam tudo em inundação no PI
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da Folha Online
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou neste domingo que as 770 famílias que perderam suas casas e se cadastraram para receber auxílio, ganharão novas residências. O rompimento da barragem de Algodões 1, em Cocal, norte do Estado, deixou milhares de desabrigados e ao menos sete mortes.
Veja imagens do rompimento da barragem
Neste domingo Dias esteve em Cocal e também assegurou que o governo tentará garantir um auxílio financeiro para garantir a aquisição de bens perdidos, como camas, aparelhos de TV, geladeiras, entre outros itens.
No final da semana o governo do Estado liberou R$ 750 mil para os municípios atingidos pela inundação.
O governador afirmou que em um prazo de dez dias as estradas de acesso às comunidades da zona rural de Cocal e do município de Buriti dos Lopes, que permanecem isoladas sejam recuperadas. "Em quinze dias vamos concluir todo o cadastramento das famílias e os projetos para início das obras definitivas nos dois municípios", disse Dias.
De acordo com o prefeito de Cocal, Fernando Sales (DEM), 23 comunidades foram atingidas sendo que 14 delas estão isoladas. Segundo a prefeita de Buriti dos Lopes, um levantamento indica que são 450 famílias atingidas, 150 casas foram destruídas.
André Leão/Governo do Piauí |
Equipe do Exército chegou a Cocal para ajudar as vítimas de inundação causada pelo rompimento da barragem de Algodões 1. |
Investigação
O Ministério Público Federal no Piauí instaurou um procedimento investigatório para apurar as causas e apontar possíveis responsáveis pelo rompimento da barragem.
Em nota, a Procuradoria informou que vai "oficiar aos órgãos competentes pela construção e manutenção da barragem para saber quais as causas que concorreram para o rompimento". Um parecer técnico será elaborado.
"É necessário cautela, pois neste momento não podemos apontar responsáveis sem um documento técnico que revele as causas que concorreram para o rompimento de Algodões 1", disse o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Piauí, Kelston Lages.
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Em aviação uma queda de uma aeronave é, quase sempre, uma tragédia que resulta em muitas vítimas. Contudo, essas tragédias são objeto de perícias e estudos para criar procedimentos e técnicas que reduzam o número de desastres no futuro. Assim devia ser feito com desastres em barragens. Cada desastre devia ser objeto de um relatório completo para uma entidade superior que iria estabelecer políticas de segurança de barragem. É uma pena que na busca de um Estado mínimo, coisas importantes como segurança de barragens ou de outras grandes obras de Engenharia tenham sido esquecidas. É hora de repensar. Que desastres como esse sirvam para instituir um sistema que possa poupar vidas no futuro.
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