STJ mantém prisão de Lindemberg Alves, acusado de matar Eloá

O desembargador do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, Celso Limongi, convocado para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou nesta quarta-feira um pedido de liberdade do auxiliar de produção Lindemberg Alves Fernandes, denunciado pela morte da ex-namorada, a estudante Eloá Pimentel e pelo cárcere privado dela e outra estudante, em Santo André (Grande São Paulo), no ano passado.

Lindemberg está preso desde 17 de outubro de 2008. A defesa alegava se tratar de um réu primário, com endereço fixo e ocupação lícita, cuja liberdade não comprometeria a instrução criminal e a aplicação da lei, no caso de futura condenação. O pedido de liberdade provisória foi novamente negado.

O TJ de São Paulo já havia negado a liberdade. Ao manter a prisão, o desembargador Limongi afirmou que a medida é correta para garantir a ordem pública e por conveniência processual. As vítimas do cárcere privado poderiam se sentir constrangidas em depor no Júri, caso Fernandes fique solto para o julgamento da causa.