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Corpos de vítimas de Airbus chegam no final da tarde desta quarta-feira em Recife
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da Folha Online
O Comando da Aeronáutica informou que os 16 corpos das primeiras vítimas do voo 447 da Air France chegarão no final da tarde desta quarta-feira na Base Aérea de Recife (PE).
Leia a cobertura completa sobre o voo AF 447
Veja nomes de ocupantes do voo 447
Veja onde conseguir informações sobre o voo
Divulgação/FAB |
Militares resgatam parte da fuselagem do Airbus da Air France que fazia o voo 447; equipes mantêm buscas a vítimas e destroços |
A primeira previsão das equipes de busca era de que a chegada à base aconteceria às 15h, no entanto, houve atraso na preparação dos corpos, em Fernando de Noronha. Desde sábado (6) foram localizados e resgatados do oceano Atlântico 41 corpos.
Em Fernando de Noronha, a PF (Polícia Federal) e o IML (Instituto Médico Legal) de Recife coletam dos corpos amostras de material genético, para exame de DNA, impressões digitais, além de realizar uma inspeção visual e catalogação de vestimentas e objetos resgatados juntos a cada vítima.
Mais vítimas
A fragata Bosísio segue em direção a Fernando de Noronha e deverá chegar nesta quinta-feira (11), ao local em que os 25 corpos, a bordo, serão recolhidos por helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). No arquipélago, estes corpos passarão pelos mesmos procedimentos aos quais os primeiros 16 foram submetidos.
Segundo a FAB, a meteorologia indica que o tempo e a visibilidade deverão piorar no local das buscas, a cerca de 1.350 km de Recife, porém, na tarde desta quarta-feira, não compromete as atividades de busca e resgate.
Caixa-preta
O submarino francês Émeraude chega nesta quarta ao local onde foram encontrados os destroços do Airbus para tentar localizar as caixas-pretas da aeronave, que podem ajudar a esclarecer o que provocou o acidente.
O envio do submarino foi decidido por sua capacidade para escutar sinais no fundo do mar. Acredita-se que as caixas-pretas, equipadas com um dispositivo localizador detectável pelo submarino, estejam a uma profundidade entre 2.000 e 3.000 metros.
Acidente
Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.
As primeiras suspeitas sobre o acidente recaem sobre os sensores de velocidade e a força do vento. Aparentemente, os sensores falharam nos minutos imediatamente anteriores ao acidente, segundo 24 alertas automáticos enviados pelo avião.
A parte da cauda do Airbus localizada anteontem será vital para a investigação, segundo especialistas em segurança de voo. A análise da peça, chamada estabilizador vertical, poderá dizer se ela ou sua parte móvel, o leme, sofreram avaria em voo.
Leia mais sobre o voo 447
- Avião da Lufthansa teve turbulências na região do acidente com Airbus da Air France
- Marinha e Aeronáutica resgatam 41 corpos de ocupantes do voo 447
- PF usa imagens de câmeras do Galeão para auxiliar na identificação das vítimas do Airbus
- Acidente com o voo AF 447: perguntas e respostas
Leia outras notícias da editoria de Cotidiano
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da Folha Online
O Comando da Aeronáutica informou que os 16 corpos das primeiras vítimas do voo 447 da Air France chegarão no final da tarde desta quarta-feira na Base Aérea de Recife (PE).
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Veja onde conseguir informações sobre o voo
Divulgação/FAB |
Militares resgatam parte da fuselagem do Airbus da Air France que fazia o voo 447; equipes mantêm buscas a vítimas e destroços |
A primeira previsão das equipes de busca era de que a chegada à base aconteceria às 15h, no entanto, houve atraso na preparação dos corpos, em Fernando de Noronha. Desde sábado (6) foram localizados e resgatados do oceano Atlântico 41 corpos.
Em Fernando de Noronha, a PF (Polícia Federal) e o IML (Instituto Médico Legal) de Recife coletam dos corpos amostras de material genético, para exame de DNA, impressões digitais, além de realizar uma inspeção visual e catalogação de vestimentas e objetos resgatados juntos a cada vítima.
Mais vítimas
A fragata Bosísio segue em direção a Fernando de Noronha e deverá chegar nesta quinta-feira (11), ao local em que os 25 corpos, a bordo, serão recolhidos por helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). No arquipélago, estes corpos passarão pelos mesmos procedimentos aos quais os primeiros 16 foram submetidos.
Segundo a FAB, a meteorologia indica que o tempo e a visibilidade deverão piorar no local das buscas, a cerca de 1.350 km de Recife, porém, na tarde desta quarta-feira, não compromete as atividades de busca e resgate.
Caixa-preta
O submarino francês Émeraude chega nesta quarta ao local onde foram encontrados os destroços do Airbus para tentar localizar as caixas-pretas da aeronave, que podem ajudar a esclarecer o que provocou o acidente.
O envio do submarino foi decidido por sua capacidade para escutar sinais no fundo do mar. Acredita-se que as caixas-pretas, equipadas com um dispositivo localizador detectável pelo submarino, estejam a uma profundidade entre 2.000 e 3.000 metros.
Acidente
Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.
As primeiras suspeitas sobre o acidente recaem sobre os sensores de velocidade e a força do vento. Aparentemente, os sensores falharam nos minutos imediatamente anteriores ao acidente, segundo 24 alertas automáticos enviados pelo avião.
A parte da cauda do Airbus localizada anteontem será vital para a investigação, segundo especialistas em segurança de voo. A análise da peça, chamada estabilizador vertical, poderá dizer se ela ou sua parte móvel, o leme, sofreram avaria em voo.
Leia mais sobre o voo 447
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