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02/09/2002
-
20h02
da Agência Folha, em Manaus
As investigações sobre as causas dos acidentes aéreos no Acre e no interior de São Paulo, ocorridos na última sexta, continuam em andamento.
Por determinação do DAC (Departamento de Aviação Civil) foram removidos hoje pela manhã nove toneladas de destroços do avião da Rico, que caiu numa fazenda a três quilômetros do aeroporto de Rio Branco, no Acre.
No acidente, morreram 23 pessoas. Dois dos oito sobreviventes estão em estado grave e internados no Hospital Nove de Julho, em São Paulo.
Segundo a Rico, os destroços retirados com o apoio do Corpo de Bombeiros, de funcionários da empresa e da Infraero foram colocados num galpão da Infraero, em Rio Branco.
As duas turbinas do avião Brasília foram encaminhadas para o CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, em São José dos Campos (SP), para onde já haviam sido levadas anteriormente as duas caixas-pretas.
Com a remoção do avião, o DAC concluiu a ação inicial das investigações e passa para a fase laboratorial, que consiste em colher depoimentos de sobreviventes, do pessoal de controle de tráfego, leitura das caixas-pretas e análise da estrutura da aeronave. O resultado da investigação deve ser divulgado em 30 dias.
Representantes da empresa Rico descartaram falhas humanas ou técnicas, pois acreditam que um fenômeno chamado de "tesoura de vento" (rajadas de vento descendente) pode ter causado a queda da aeronave.
Birigui
O Fokker-100 da TAM que fez um pouso forçado na zona rural de Birigui (SP) deve começar a ser removido amanhã e transportado para uma área especial ainda não definida. O avião está no sítio Santa Ana, a dez quilômetros do centro da cidade, e virou atração turística local.
Na aterrissagem, quatro passageiros ficaram levemente feridos e uma vaca foi atropelada e morreu. Os técnicos do DAC já terminaram a perícia no local do acidente, porém não há prazo para a conclusão da investigação.
Entre as possíveis causas especuladas até agora, estão o vazamento de combustível e o entupimento de um tubo.
A empresa informou que foi descoberta falha mecânica em um dos tubos de alimentação de combustível do motor direito e descartou falhas humanas na manutenção do componente.
Destroços do avião que caiu e matou 23 pessoas no Acre são removidos
KÁTIA BRASILda Agência Folha, em Manaus
As investigações sobre as causas dos acidentes aéreos no Acre e no interior de São Paulo, ocorridos na última sexta, continuam em andamento.
Por determinação do DAC (Departamento de Aviação Civil) foram removidos hoje pela manhã nove toneladas de destroços do avião da Rico, que caiu numa fazenda a três quilômetros do aeroporto de Rio Branco, no Acre.
No acidente, morreram 23 pessoas. Dois dos oito sobreviventes estão em estado grave e internados no Hospital Nove de Julho, em São Paulo.
Segundo a Rico, os destroços retirados com o apoio do Corpo de Bombeiros, de funcionários da empresa e da Infraero foram colocados num galpão da Infraero, em Rio Branco.
As duas turbinas do avião Brasília foram encaminhadas para o CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, em São José dos Campos (SP), para onde já haviam sido levadas anteriormente as duas caixas-pretas.
Com a remoção do avião, o DAC concluiu a ação inicial das investigações e passa para a fase laboratorial, que consiste em colher depoimentos de sobreviventes, do pessoal de controle de tráfego, leitura das caixas-pretas e análise da estrutura da aeronave. O resultado da investigação deve ser divulgado em 30 dias.
Representantes da empresa Rico descartaram falhas humanas ou técnicas, pois acreditam que um fenômeno chamado de "tesoura de vento" (rajadas de vento descendente) pode ter causado a queda da aeronave.
Birigui
O Fokker-100 da TAM que fez um pouso forçado na zona rural de Birigui (SP) deve começar a ser removido amanhã e transportado para uma área especial ainda não definida. O avião está no sítio Santa Ana, a dez quilômetros do centro da cidade, e virou atração turística local.
Na aterrissagem, quatro passageiros ficaram levemente feridos e uma vaca foi atropelada e morreu. Os técnicos do DAC já terminaram a perícia no local do acidente, porém não há prazo para a conclusão da investigação.
Entre as possíveis causas especuladas até agora, estão o vazamento de combustível e o entupimento de um tubo.
A empresa informou que foi descoberta falha mecânica em um dos tubos de alimentação de combustível do motor direito e descartou falhas humanas na manutenção do componente.
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