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11/09/2002 - 11h49

Agentes e funcionários de empresa são mantidos reféns em Bangu

da Folha Online

Pelo menos seis pessoas, entre agentes penitenciários e funcionários de uma empresa que realizava obras no presídio Bangu 1, no Rio, são mantidas reféns, segundo a Secretaria de Estado da Justiça.

O motim começou após briga entre facções rivais. O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, seria um dos líderes da rebelião. Uma pessoa teria morrido, mas a informação não foi oficialmente confirmada.

A.Campbell/Folha Imagem

Fernandinho Beira-Mar, em depoimento no TJ do Rio
Segundo a polícia, Beira-Mar e seu colega, Marcos Marinho dos Santos, o Chapolim, teria atacada líderes de uma facção rival.

Os dois teriam invadido a ala dos "adversários" para matar o chefe da quadrilha rival, Arnaldo Pinto de Medeiros, conhecido como Uê. Ele estaria acompanhado por seu braço direito, Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém.

As informações sobre o motim ainda são desencontradas, mas funcionários do presídio acreditam que o traficante tenha conseguido assassinar pelo menos um de seus dois rivais.

O presídio, considerado de segurança máxima, abriga 46 presos em celas individuais. No local estão criminosos de alta periculosidade.

Os secretários da Justiça e da Segurança Pública e comandantes das polícias Militar e Civil deverão se reunir para discutir o caso.

Homens do Getan (Grupamento Tático Móvel) e de outras forças especiais da Polícia Militar estão em Bangu 1, tentando controlar a situação.O diretor do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) do Rio, Edson de Oliveira Rocha Júnior, também está no presídio para auxiliar na negociação.

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