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11/09/2002
-
17h24
Os presos rebelados em Bangu 1 desde as 8h30 mantém oito reféns em seu poder. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, os reféns, funcionários do presídio e operários que trabalhavam em uma obra no local, estão amarrados a grades onde foram colocados dois botijões de gás próximo a eles. Os presos ameaçam explodir os botijões caso a polícia invada o presídio.
Mesmo assim, a polícia ameaça invadir a qualquer momento o presídio de segurança máxima.
Os rebelados fizeram duas reivindicações à cúpula da Segurança Pública do Rio: eles pedem a garantia de que não haverá agressões físicas aos presos após o motim e que os líderes da rebelião não sejam transferidos.
A Secretaria de Segurança Pública concordou com a primeira cláusula, mas ainda estuda a segunda.
O comandante geral da PM, coronel Francisco Braz, está no presídio para comandar pessoalmente as ações da polícia.
Do lado de fora do complexo a movimentação é muito intensa. Viaturas de vários órgãos de elite das polícias militar e civil estão no local aguardando orientações.
Guerra aos rivais
O motim começou no início da manhã, depois que presos supostamente liderados por Fernandinho Beira-Mar, ligados ao Comando Vermelho, atacaram rivais da facção ADA (Amigos dos Amigos). Pelo menos seis pessoas morreram.
Entre os mortos estão Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, Wanderley Soares, o Orelha, e Carlos Roberto da Silva, o Robertinho do Adeus _cunhado de Uê_, Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, Marcelo Lucas da Silva, o Café, e outro identificado como Robô, cujo primeiro nome seria Eucídio.
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Motim liderado por Beira-Mar já teria deixado um morto em Bangu
Reféns de rebelados em Bangu 1 estão amarrados a botijões de gás
da Folha OnlineOs presos rebelados em Bangu 1 desde as 8h30 mantém oito reféns em seu poder. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, os reféns, funcionários do presídio e operários que trabalhavam em uma obra no local, estão amarrados a grades onde foram colocados dois botijões de gás próximo a eles. Os presos ameaçam explodir os botijões caso a polícia invada o presídio.
Mesmo assim, a polícia ameaça invadir a qualquer momento o presídio de segurança máxima.
Os rebelados fizeram duas reivindicações à cúpula da Segurança Pública do Rio: eles pedem a garantia de que não haverá agressões físicas aos presos após o motim e que os líderes da rebelião não sejam transferidos.
A Secretaria de Segurança Pública concordou com a primeira cláusula, mas ainda estuda a segunda.
O comandante geral da PM, coronel Francisco Braz, está no presídio para comandar pessoalmente as ações da polícia.
Do lado de fora do complexo a movimentação é muito intensa. Viaturas de vários órgãos de elite das polícias militar e civil estão no local aguardando orientações.
Guerra aos rivais
O motim começou no início da manhã, depois que presos supostamente liderados por Fernandinho Beira-Mar, ligados ao Comando Vermelho, atacaram rivais da facção ADA (Amigos dos Amigos). Pelo menos seis pessoas morreram.
Entre os mortos estão Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, Wanderley Soares, o Orelha, e Carlos Roberto da Silva, o Robertinho do Adeus _cunhado de Uê_, Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, Marcelo Lucas da Silva, o Café, e outro identificado como Robô, cujo primeiro nome seria Eucídio.
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