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11/09/2002
-
19h21
Após 20 horas, continua a rebelião no presídio de Bangu 1, no Rio de Janeiro. Os rebelados mantêm seis reféns em seu poder, amarrados a dois botijões de gás, e ameaçam explodi-los se a polícia invadir o presídio. dois reféns foram libertados por volta das 19h.
Parentes e amigos dos detentos, que estão do lado de fora do complexo penitenciário, comentam que Celsinho da Vila Vintém, que havia sido dado como morto, estaria vivo. As informações são de que ele, que é do Terceiro Comando, teria se comprometido a passar para o lado do Comando Vermelho e entregaria todos os seus pontos de venda para ser poupado.
Há também a informação ainda não confirmada pela polícia de que Beira-Mar estaria ameaçando degolar Celsinho e jogar sua cabeça do telhado do presídio se a polícia invadir a cadeia.
Tanto a luz quanto a água do presídio foram cortados.
A governadora Benedita da Silva autorizou no início da noite a invasão do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE). Apesar disso, a ordem ainda não foi acatada porque integrantes do sindicato dos agentes penitenciários estão na porta impedindo a entrada policial.
Os rebelados fizeram duas reivindicações à cúpula da Segurança Pública do Rio: eles pedem a garantia de que não haverá agressões físicas aos presos após o motim e que os líderes da rebelião não sejam transferidos para fora do Estado.
A Secretaria de Segurança Pública concordou com a primeira cláusula, mas descartou qualquer transferência.
Do lado de fora do complexo a movimentação é muito intensa. Viaturas de vários órgãos de elite das polícias militar e civil estão no local aguardando orientações.
Guerra aos rivais
O motim começou no início da manhã, depois que presos supostamente liderados por Fernandinho Beira-Mar, ligados ao Comando Vermelho, atacaram rivais da facção ADA (Amigos dos Amigos). Pelo menos seis pessoas morreram.
Entre os mortos estariam Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, Wanderley Soares, o Orelha, e Carlos Roberto da Silva, o Robertinho do Adeus _cunhado de Uê_, Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, Marcelo Lucas da Silva, o Café, e outro identificado como Robô, cujo primeiro nome seria Eucídio.
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Rebelião em Bangu passa de 10h; Celsinho da Vila Vintém pode estar vivo
da Folha OnlineApós 20 horas, continua a rebelião no presídio de Bangu 1, no Rio de Janeiro. Os rebelados mantêm seis reféns em seu poder, amarrados a dois botijões de gás, e ameaçam explodi-los se a polícia invadir o presídio. dois reféns foram libertados por volta das 19h.
Parentes e amigos dos detentos, que estão do lado de fora do complexo penitenciário, comentam que Celsinho da Vila Vintém, que havia sido dado como morto, estaria vivo. As informações são de que ele, que é do Terceiro Comando, teria se comprometido a passar para o lado do Comando Vermelho e entregaria todos os seus pontos de venda para ser poupado.
Há também a informação ainda não confirmada pela polícia de que Beira-Mar estaria ameaçando degolar Celsinho e jogar sua cabeça do telhado do presídio se a polícia invadir a cadeia.
Tanto a luz quanto a água do presídio foram cortados.
A governadora Benedita da Silva autorizou no início da noite a invasão do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE). Apesar disso, a ordem ainda não foi acatada porque integrantes do sindicato dos agentes penitenciários estão na porta impedindo a entrada policial.
Os rebelados fizeram duas reivindicações à cúpula da Segurança Pública do Rio: eles pedem a garantia de que não haverá agressões físicas aos presos após o motim e que os líderes da rebelião não sejam transferidos para fora do Estado.
A Secretaria de Segurança Pública concordou com a primeira cláusula, mas descartou qualquer transferência.
Do lado de fora do complexo a movimentação é muito intensa. Viaturas de vários órgãos de elite das polícias militar e civil estão no local aguardando orientações.
Guerra aos rivais
O motim começou no início da manhã, depois que presos supostamente liderados por Fernandinho Beira-Mar, ligados ao Comando Vermelho, atacaram rivais da facção ADA (Amigos dos Amigos). Pelo menos seis pessoas morreram.
Entre os mortos estariam Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, Wanderley Soares, o Orelha, e Carlos Roberto da Silva, o Robertinho do Adeus _cunhado de Uê_, Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, Marcelo Lucas da Silva, o Café, e outro identificado como Robô, cujo primeiro nome seria Eucídio.
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