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12/09/2002 - 11h56

Briga entre presos deixa 1 morto e 3 feridos em penitenciária de MG

da LÍVIA MARRA
da Folha Online

Uma briga entre presos deixou hoje um morto e três feridos na Penitenciária José Maria Alckimin, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O tumulto ocorreu por volta das 10h15, no pátio, durante o banho de sol. A Secretaria Estadual da Justiça afirma que a situação está controlada.

A secretaria acredita que as agressões tenham sido motivadas por "acerto de contas". Uma das hipóteses é de que os agressores apontavam as quatro vítimas como delatoras de um túnel, encontrado na terça-feira e que pôs fim a um plano de fuga. O buraco -de aproximadamente 25 metros- foi concretado.

Os presos usaram armas artesanais, como facas e estiletes, para atacar os rivais.

Wanderson da Silva, condenado por tráfico de drogas, morreu na hora. Juarez Gonçalves dos Santos e Reinaldo Alves Dutra foram levados a um hospital da região em estado grave. Outro preso, Leonardo Vieira, foi ferido no braço e também levado para atendimento médico.

A Penitenciária José Maria Alckimin abriga 503 presos no regime fechado e outros 205 no regime semi-aberto. Os números estão dentro da capacidade da penitenciária, conforme a secretaria.

Os agressores e feridos poderão ser transferidos por medida de segurança.

Bangu 1
Em uma rebelião que durou 23 horas, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, comandou o assassinato de seus principais rivais em Bangu 1, no Rio.

O secretário da Segurança Pública do Rio, Roberto Aguiar, afirmou na manhã desta quinta-feira que os traficantes Celsinho da Vila Vintém e Marcelo Lucas da Silva, o Café, ficaram feridos. O traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, morreu carbonizado. Morreram também Wanderley Soares, o Orelha, Carlos Alberto da Costa, o Robertinho do Adeus, e um quarto preso ainda não identificado.

Oito pessoas foram mantidas reféns. O presídio foi parcialmente destruído.

A governadora Benedita da Silva determinou o afastamento do diretor de Bangu 1, Ricardo Couto, e de 12 agentes penitenciários da unidade.


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